COP 21: Conferência de Paris não será

COP 21: Conferência de Paris não será "por si só capaz de dar resposta à crise climática", alerta Rita Antunes

“A Conferência de Paris não será por si só capaz de dar uma resposta completa à crise climática”, mas “é um caminho para se conseguir limitar as alterações climáticas a um aumento de temperatura entre 1,5 e dois graus centígrados, até 2100”, sublinha a especialista da Quercus, Rita Antunes, ao Ambiente Online.

A representante da associação ambientalista salienta que 140 chefes de estado afirmaram ontem, primeiro dia da Cimeira do Clima das Nações Unidas, que se prolonga até 11 de Dezembro, que é “fundamental” que o acordo aconteça.

“Os grandes emissores do mundo falaram logo de manhã. Barack Obama foi à COP dizer que esta é a primeira geração a sentir efeitos das alterações climáticas e a última a poder fazer alguma coisa para as combater. Afirmou que o processo de Paris, de somar os objectivos individuais dos países, é mais correcto do que o processo de Copenhaga onde se queria impor uma meta a ser atingida por todos”, destaca Ana Rita Antunes.

Xi Jinping, presidente Chinês, reforçou a diferença de capacidade e responsabilidade dos países desenvolvidos e dos países em desenvolvimento. “Falou da questão fundamental para a China e para todos os países do G77: o financiamento climático para acções de redução de emissões, de transferência de tecnologia e de adaptação às alterações climáticas”.

Já Angela Merkel reafirmou o compromisso de combate às alterações climáticas, reconhecendo que o limiar dos 2ºC pode não ser suficiente para evitar as consequências deste flagelo. 

Da 21ª Conferência das Partes sobre Alterações Climáticas sairá um acordo que será o sucessor do protocolo de Quioto. O objectivo é conseguir um entendimento entre os países de forma a reduzir as emissões garantindo que o aumento da temperatura global se mantém abaixo dos 1,5 e os 2 graus em relação à era pré-industrial.

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