Derrocada na Praia da Ursa: APA identifica locais de risco, mas diz que são as câmaras que colocam placas

Derrocada na Praia da Ursa: APA identifica locais de risco, mas diz que são as câmaras que colocam placas

Na sequência da derrocada na praia selvagem da Ursa, no concelho de Sintra, que provocou esta manhã um morto e um ferido, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) informa, em comunicado, que segundo a lei cabe-lhe a "identificação dos locais de risco a sinalizar, com os diferentes modelos de placas, cabendo à câmara municipal competente proceder à respetiva colocação".

"Esta Agência efetua várias vistorias anualmente, designadamente para preparação da época balnear, informando as autarquias dos pontos com a sinalização em falta a colocar nas áreas de risco identificadas, bem como o tipo de placas a utilizar", sublinha. Segundo a APA a comunicação da localização das placas inclui a disponibilização de um ficheiro georreferenciado à respetiva autarquia.

A Agência Portuguesa do Ambiente esteve já no local para o registo da ocorrência, "designadamente a avaliação das caraterísticas morfológicas, geométricas e dimensionais da derrocada, bem como dos respetivos mecanismos desencadeantes de natureza externa e interna". O volume mobilizado foi de cerca de 0,5 metros cúbicos.

A APA sublinha ainda que aquela praia isolada e de difícil acesso, entre a praia da Adraga e o cabo da Roca "nunca teve aptidão para o uso balnear", não estando, por conseguinte, "classificada, nem como água balnear, nem como praia de banhos. "Por essa razão não tem Plano de Praia, no POOC-Plano de Ordenamento da Orla Costeira Sintra-Sado", acrescenta ainda a APA.

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