Fenareg revela linhas gerais da sua estratégia 2050 para o regadio
A Fenareg revelou as linhas gerais do seu contributo para uma estratégia nacional para o regadio com o horizonte 2050. A Federação convidou à consultora especializada Agroges a apresentar um estudo capaz de fornecer um contributo “sólido e fundamentado para definição de uma estratégia Nacional para o Regadio”.
O estudo vai ser apresentado durante o XI Jornadas Fenareg a realizar no próximo fim de semana em Aljustrel, num painel moderado por José Núncio, presidente da Fenareg, que junta principais decisores políticos e representantes dos partidos políticos.
O estudo assenta em três pilares essenciais: a relevância que o regadio tem para a agricultura em Portugal. O segundo pilar considera o impacto do regadio na coesão territorial e no desenvolvimento socioeconómico do país. O terceiro pilar foca a reforma da PAC e dos restantes instrumentos financeiros da União Europeia e seu aproveitamento ao serviço da estratégia nacional até 2050.
Segundo a Fenareg quatro grandes dimensões definem o setor: o regadio público, o regadio privado, a utilização de água para rega e, por último, a exigência do cumprimento de critério de equidade, eficiência e qualidade de utilização de água para rega.
A Agroges assumiu um conjunto de documentos legais e científicos como elementos estruturantes para a realização do estudo, bem como diversos estudos setoriais.
Considerando pressupostos e metodologia, o estudo caracteriza a situação existente nas suas mais importantes dimensões, analisa um conjunto de determinantes para o futuro do setor e, finalmente, efectua o diagnóstico estratégico do qual é extraído um sistema de objetivos, bem como os oito grandes eixos de desenvolvimento estratégico capazes de fazer cumprir esses objetivos.
A Fenareg fundamenta desta forma o seu contributo para uma estratégia nacional para o regadio até 2050.