
Fundos para investigação em concentração solar em Évora disponibilizados "a curto prazo"
Os fundos europeus regionais que vão apoiar a investigação de concentração solar em Évora vão ser disponibilizados a "curto prazo".
A garantia foi dada hoje pelo presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo, Roberto Pereira Grilo, na sessão de abertura do 3º Simpósio do Instituto Português da Energia Solar (IPES): "A Concentração solar e o futuro", que decorre esta segunda e terça-feira, em Évora.
O presidente da CCDR, autoridade de gestão do Programa Operacional Regional Alentejo 2020, lembra que a CCDR e o Alentejo 2020 "consagraram na sua estratégia cinco grandes áreas, entre as quais se encontra a energia".
O INIESC (Infra-Estrutura Nacional de Investigação para Energia Solar de Concentração), uma parceria entre a Universidade de Évora e o LNEG (Laboratório Nacional de Energia e Geologia), já está validado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, mas verá agora aberta uma candidatura para obter financiamento no âmbito do programa operacional.
O montante global para os próximos três anos ultrapassa os três milhões de euros e envolve duas dezenas de pessoas do LNEG e Universidade de Évora. O IPES será o gestor dos fundos no INIESC, avança ao Ambiente Online o presidente do IPES, Manuel Collares Pereira. "O projecto HPS-2 [Évora Molten Salt Plataform] é um dos primeiros projectos que vem para a infra-estrutura", adianta. Outro dos projectos a implementar em Évora é uma plataforma de ensaio de concentradores solares.
O presidente da CCDR sublinhou que o enquadramento programático é favorável, as entidades do sistema de inovação e investigação estão preparadas pelo que "importa desenvolver um esforço de maior interacção entre a estrutura produtiva e os principais agentes da ciência e tecnlogia" para que o Alentejo se possa assumir enquanto uma "região de excelência também na área do conhecimento".
O simpósio, que decorre na Universidade de Évora, é organizado pelo IPES em colaboração com a Universidade de Évora, LNEG e projecto STAGE-STE.
Ana Santiago