Governo propõe requalificação dos terrenos que foram depósito de lamas do Tejo em Rodão
Terminados os trabalhos de recolha, transporte e encaminhamento a destino final adequado das cerca de 2500 toneladas de lamas removidas do rio Tejo, junto às Portas de Ródão, o Ministério do Ambiente pretende agora realizar a fase de reposição das condições de referência do terreno da zona intervencionada e a sua recuperação ambiental.
O projeto, já com parecer favorável do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, prevê a remoção da vegetação infestante, a plantação de árvores autóctones como amieiros, freixos e azinheiras e a plantação de arbustos e subarbustos autóctones: pilriteiros, lentiscos bastardos e aroeiras. Na foto, o estado atual e a imagem do projeto após a intervenção planeada.
No total, propõem-se que sejam plantadas 165 árvores e 150 arbustos na área intervencionada, de onde, inicialmente, foram eliminadas sete árvores e replantadas catorze quando da fase preparatória dos trabalhos de limpeza do fundo do rio Tejo.
O objetivo da requalificação paisagística e ambiental é garantir um coberto vegetal que melhor e mais adequadamente se enquadre na paisagem do Monumento das Portas de Ródão e que reúna as condições para um desejável desenvolvimento da fauna e flora, situação que não se verificava antes desta intervenção. Antes de servir a remoção de lamas este terreno, outrora um areeiro, apresentava uma descontinuidade de coberto vegetal, em contraste com a zona envolvente, tal como é possível verificar nas imagens abaixo.
O Ministério do Ambiente e de Transição Energética remeteu, a 18 de outubro, à proprietária do terreno, o projeto de requalificação paisagística e ambiental aguardando ainda uma resposta.