Helena Azevedo (Gestora PO SEUR):

Helena Azevedo (Gestora PO SEUR): "Financiamentos estão virados para os resultados" (COM VÍDEO)

A gestora do novo Programa Operacional para a Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos (PO SEUR), Helena Azevedo, que tomou posse esta manhã, sublinha que este novo instrumento está orientado para os resultados.

“Os financiamentos [do PO SEUR] estão dirigidos à prossecução de resultados, metas e objectivos a bem da qualidade do ambiente e da sustentabilidade dos sistemas ambientais do nosso país”, enfatizou em declarações ao Ambiente Online no final da cerimónia de lançamento dos novos programas operacionais, que decorreu hoje na Fundação Champalimaud, em Lisboa, com a presença da comissária da União Europeia responsável pela Política Regional, Corina Creţu.

O novo programa, aprovado pela Comissão Europeia, vai dar uma nova oportunidade aos financiamentos na área do ambiente e do desenvolvimento sustentável, que inclui áreas novas, nomeadamente a energia.

Este será o foco do “Seminário Apoios Comunitários para o Ambiente e Energia”, que o jornal Água&Ambiente organiza no próximo dia 4 de Fevereiro, em Lisboa, em parceria com o Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia.

Trata-se de uma oportunidade para conhecer as regras deste programa, os financiamentos disponíveis e os factores diferenciadores para concretização de candidaturas com sucesso. As inscrições para o seminário podem ser feitas aqui.

PO SEUR, com um valor de 2,65 mil milhões de euros, dos quais 85 por cento são financiados pelo Fundo de Coesão da UE, visa “antecipar e enfrentar os grandes desafios globais nos domínios da energia e das alterações climáticas, bem como tornar mais eficiente a utilização dos recursos”. 

O programa promove ainda a transição para uma economia baseada em baixos valores de emissão carbono, em especial nas zonas urbanas, incluindo a promoção da mobilidade urbana sustentável, ajudando a impulsionar o crescimento verde.

Deste programa são esperados impactos que incluem a reciclagem e reutilização de, pelo menos, metade dos resíduos urbanos do país, com mais 91 000 toneladas de resíduos reciclados por ano, menos 35 por cento de aterro de resíduos, um aumento de 56 por cento na produção de energia renovável, mais 1,2 milhões de pessoas ligadas a redes de electricidade inteligentes e uma redução das emissões de CO2 equivalente a 80 640 toneladas por ano, segundo dados da Comissão Europeia.

Os referidos investimentos serão também utilizados para alargar a protecção costeira, identificando mais zonas em situação crítica de erosão e aumentará significativamente a capacidade de combate em 24 horas aos incêndios florestais.

No total, com os vários programas operacionais temáticos e regionais, Portugal recebe 12,2 mil milhões de euros para investir na economia portuguesa entre 2014 e 2020.

Ana Santiago

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