ERP garante que Novo Verde tem “apoio de parte significativa do mercado” (EXCLUSIVO)

ERP garante que Novo Verde tem “apoio de parte significativa do mercado” (EXCLUSIVO)

Ricardo Neto, director ibérico da ERP (European Recycling Platform), accionista da Novo Verde, garantiu em declarações ao Ambiente Online que a nova entidade gestora de resíduos de embalagens, tem o “apoio de parte significativa do mercado” português garantindo assim a concorrência no sector.

“O aparecimento da Novo Verde e o respectivo pedido de licenciamento nunca teriam acontecido” se tal não se verificasse, sublinha o responsável da ERP que com o Pingo Doce avançou para a constituição da segunda entidade gestora de resíduos de embalagens em Portugal que passa a concorrer com a Sociedade Ponto Verde.

Ricardo Neto considera que a Novo Verde, formalmente criada há um mês, reúne “todas as condições para desenvolver com sucesso a missão a que se propõe”, dado estar capacitada com suficientes apoios e meios de gestão profissionais.

“A ERP estando presente em 18 países tem uma vasta experiência na Gestão de Sistemas Integrados de Resíduos, conhecendo em detalhe, diferentes realidades e abordagens de implementação, podendo aportar esse know how ao SIGRE que pretende gerir”, enfatiza o responsável. 

Ricardo Neto acredita que a nova entidade gestora de resíduos no sistema permitirá “o seu desenvolvimento efectivo, tornando-o mais eficiente e eficaz, quer nos seus processos, quer na ambição associada à prossecução das metas nacionais, à semelhança dos sistemas vigentes em muitos países da União Europeia, que optaram por operar em regimes de concorrência”. 

Em declarações ao Ambiente Online fonte oficial do Pingo Doce já veio dizer também a participação na nova entidade gestora permitirá “o desenvolvimento de uma nova dinâmica competitiva no sistema, essencial para a optimização da sua eficiência e das suas metas de reciclagem”.

Já a Sociedade Ponto Verde, por seu lado, até agora a única entidade gestora de resíduos de embalagens, alerta para a necessidade de garantir que “o licenciamento não é desajustado da realidade” já que este fluxo de resíduos passará a ter pela primeira vez duas entidades gestoras.

As duas licenças deverão estar disponibilizadas até ao final do ano, como avançou o Ambiente Online. “Considerando que o processo de licenciamento dura há cerca de quatro anos, tal facto permitirá [à Novo Verde] iniciar a actividade para a qual se tem vindo a preparar durante este período”, conclui Ricardo Neto.

Ana Santiago

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