Vinte e seis municípios vão desenvolver estratégias de adaptação às alterações climáticas
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Vinte e seis municípios vão desenvolver estratégias de adaptação às alterações climáticas

O projecto ClimAdaPT.Local vai permitir que 26 municípios portugueses desenvolvam estratégias municipais de adaptação às alterações climáticas. A iniciativa foi apresentada esta manhã no salão nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa, pouco antes das autarquias assinarem o protocolo de parceria com o consórcio do projecto.

As 26 autarquias beneficiárias são Amarante, Barreiro, Braga, Bragança, Castelo de Vide, Castelo Branco, Coruche, Évora, Ferreira do Alentejo, Figueira da Foz, Funchal, Guimarães, Ílhavo, Leiria, Lisboa, Loulé, Montalegre, Odemira, Porto, Seia, São João da Pesqueira, Tomar, Tondela, Torres Vedras, Viana do Castelo, Vila Franca do Campo. 

Os municípios beneficiados foram escolhidos pela localização estratégica. “O objectivo é que inspirem os municípios vizinhos e que estes planos se estendam a todo o território nacional”, frisou o coordenador executivo do projecto, Gil Penha Lopes.

Além da elaboração das 26 estratégias municipais serão formados no total 52 técnicos de autarquias, dois por cada município. O projecto prevê ainda acções de sensibilização, promoção de comunicação e a criação de uma rede de municípios.

Durante a sessão foram apresentados os casos dos municípios de Almada, Cascais e Sintra que já implementaram planos estratégicos de adaptação às alterações climáticas e que são parceiros neste projecto. O seminário contou ainda com a presença de especialistas da Noruega e Reino Unido que partilharam experiências.

O ClimAdaPT.Local está integrado no Programa AdaPT, criado para apoiar o desenvolvimento de projectos de adaptação às alterações climáticas em Portugal. A sua implementação foi orientada pelos termos estabelecidos no Memorando de Entendimento entre Portugal, Noruega, Islândia e Liechtenstein e segue o Regulamento do Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu (EEA Grants).

O projecto, coordenado pelo professor Filipe Duarte Santos, tem uma verba de 1,4 milhões de euros disponibilizada por via da cooperação com os três países. Quinze por cento deste valor é assegurado pelo Fundo Português de Carbono.

Ana Santiago

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