19.ª EXPO CONFERÊNCIA DA ÁGUA

28 e 29 de novembro

Lisboa, LNEC - Laboratório Nacional de Engenharia Civil

1º DIA

 

08h30 - Receção de Participantes

 

09h00 - I - Sessão de Abertura

  • João Belo, Diretor do Jornal Água&Ambiente
  • Maria da Graça Carvalho, Ministra do Ambiente e Energia

 

09h30 - II – UMA NOVA ESTRATÉGIA PARA A ÁGUA

Num contexto de cada vez maior escassez dos recursos hídricos disponíveis, o Governo está a preparar a estratégia “Água que Une”, até ao fim de 2024, para definir uma visão integrada para a gestão, armazenamento e distribuição eficiente da água, identificando soluções e fontes de financiamento.  


Pontos-chave:

  • Em que fase se encontram os trabalhos? Quais as grandes orientações?
  • O que defendem os principais setores abrangidos?
  • Que novos investimentos em armazenamento de água fazem sentido?

ORADORES:

  • António Carmona Rodrigues, Presidente do Conselho de Administração da AdP – Águas de Portugal
  • Álvaro Mendonça e Moura, Presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP)
  • Joaquim Poças Martins, Professor Universitário e Consultor Internacional no Setor da Água
  • Joana Freitas, Executive Board Member na EDP Generation

Moderador: Rodrigo Proença de Oliveira, Professor no Instituto Superior Técnico

Coffee Break

11h15 - III - LEGISLAÇÃO DO SETOR EM REVISÃO

O Governo comprometeu-se, no seu programa, a promover uma reforma legislativa, que inclui a revisão da Lei da Água e de outros diplomas setoriais.


Pontos-chave:

  • Que diplomas serão revistos? Quais as grandes orientações para esta revisão? Que objetivos se pretendem alcançar?
  • Em que fase se encontram os trabalhos e qual o calendário proposto?
  • O que considera o setor essencial revisitar na legislação em vigor?

ORADOR:

  • José Pimenta Machado, Presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA)

Moderador: João Levy, Presidente da ECOServiços

11h50 - IV – PRODUÇÃO DE ÁGUA PARA REUTILIZAÇÃO: DESAFIOS E INVESTIMENTOS

Há vários investimentos no terreno para aumentar a produção de água para reutilização (ApR), nomeadamente ao abrigo do PRR, e permitir que esta opção possa efetivamente contribuir para aumentar as disponibilidades hídricas para vários usos. No entanto, em alguns locais, a falta de qualidade das águas residuais tratadas cria dificuldades, e o diploma que abriu a porta à integração da ApR como atividade principal dos sistemas multimunicipais ainda carece de ser regulamentado.  


Pontos-chave:

  • Como estão a decorrer os investimentos para aumentar a produção de ApR no país? Que novos investimentos se perspetivam no curto prazo?
  • Que problemas advêm da falta de qualidade das águas residuais?
  • Que questões dificultam a concretização da produção de ApR como atividade principal? Quais as implicações no plano tarifário?
  • O que faz falta densificar no enquadramento legal desta atividade?

ORADORES:

  • Carla Cupido, Administradora Executiva na AdP Valor e na Águas de Santo André
  • Margarida Monte, Engenheira do Ambiente na ERSAR
  • Pedro Lopes, Administrador no Grupo Pestana

Moderador: João Levy, Presidente da ECOServiços

13h00 – Almoço Livre

14h30 - V – DESSALINIZAÇÃO: APROVEITAR UM RECURSO AMPLO   

Já foi adjudicada a construção da nova dessalinizadora da região do Algarve, que representa um investimento de 108 milhões de euros e deverá estar concluída em 2026. Esta não é a única central de dessalinização a ser estudada e importa perceber que projetos têm pernas para andar nos próximos anos.


Pontos-chave:

  • Em que fase se encontra a construção da dessalinizadora do Algarve? Quais os próximos passos?
  • O que se perspetiva para a distribuição dos custos acrescidos de produção de água dessalinizada na região algarvia? Como mitigar a fatura energética associada a esta solução?
  • Que outros investimentos se antecipam de construção de novas centrais de dessalinização públicas?
  • E como estão os privados a aderir a esta opção, como segurança contra a escassez?

ORADORES:

  • Rui Sancho, Coordenador do Departamento de Operações Água na Águas do Algarve
  • Carlos Vieira, Diretor-Delegado dos SMAS de Sintra
  • Carlos Rodrigues, Strategic & Marketing Director - SAUR International

Moderador: Fernando Salvador Marques, Administrador na NBS Water Engineering

Coffee Break

16h00 - VI – MAXIMIZAR A EFICIÊNCIA HÍDRICA

Apesar da escassez de água, há ainda muitos sistemas de abastecimento de água que não asseguram uma gestão eficiente dos recursos disponíveis. Segundo o último RASARP, no conjunto das entidades em baixa, o nível médio de água não faturada ainda estava acima de 27% e ainda há 17 municípios com níveis acima de 60% e 45 com mais de 50%. O volume de perdas reais é o que mais contribui para este desempenho insatisfatório, representando cerca de 73% da água não faturada. Em alta e em baixa, o serviço de abastecimento público perde anualmente cerca de 184 milhões de metros cúbicos. 


Pontos-chave:

  • Qual o diagnóstico do país em termos de água não faturada? O que representam as perdas reais, as perdas aparentes e o consumo autorizado não faturado? O que têm em comum os municípios com pior desempenho?
  • Que dificuldades se colocam às entidades gestoras municipais que ainda não melhoraram o seu desempenho nesta área?
  • Como potenciar um melhor desempenho em entidades gestoras de menor dimensão?
  • Que contributo pode trazer o setor privado para minorar os níveis de água não faturada?

ORADORES:

  • Vera Eiró, Presidente do Conselho de Administração da ERSAR
  • Eduardo Marques, Presidente da Associação das Empresas Portuguesas para o Setor do Ambiente (AEPSA)
  • Miguel Lemos, Presidente do Conselho de Administração da Águas de Gaia
  • José Coimbra, Coordenador de Águas e Saneamento da APIN EIM
  • Helena Alegre, Diretora do Departamento de Hidráulica e Ambiente no LNEC

Moderadora: Leonor Amaral, Professora da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa

17h10 - VII – DIGITALIZAÇÃO e INOVAÇÃO NO SETOR DA ÁGUA: QUE OPORTUNIDADES? 

No programa do Governo, afirma-se a intenção de desenvolver um Plano de Ação para a Digitalização Integral do Setor da Água, trazendo os benefícios oferecidos pelas novas tecnologias para inovar e melhorar o desempenho da gestão deste recurso essencial.


Pontos-chave:

  • Que oportunidades existem para aumentar a digitalização e inovação na gestão global e integral do setor da água (recursos hídricos e abastecimento de água)?
  • Que projetos prioritários devem ser desenvolvidos e que projetos de relevo estão em curso nesta área que possam apontar caminhos novos?
  • Que apoios financeiros podem ser captados pelo setor para realizar este potencial?

ORADORES: 

  • Frederico Barros Lopes, Diretor de Tecnologias de Informação e Inovação na Águas do Norte
  • Pedro Cardoso, Business Developer do Fraunhofer Center for Advanced Water, Energy and Resource Management – AWAM
  • Maria João Rosa, Coordenadora da área de Qualidade, Tratamento e Reutilização de Água (LNEC/NES)
  • Sérgio Teixeira Coelho, Diretor da BASEFORM

Moderadora: Helena Alegre, Diretora do Departamento de Hidráulica e Ambiente no LNEC

 

2º DIA

09h00 - VIII – ÁGUAS DE PORTUGAL: PERSPETIVAS PARA O FUTURO

O Grupo Águas de Portugal tem um papel incontornável no setor da água e, desde maio deste ano, um novo presidente, António Carmona Rodrigues, nomeado pelo atual Governo. 


Pontos-chave:

  • Quais as orientações estratégicas para a atuação da Águas de Portugal nos próximos anos?
  • Que investimentos se perspetivam para o país?
  • E quais as prioridades de internacionalização?
  • Que oportunidades se antecipam para o setor privado? (prestação de serviços, subconcessões)

ORADOR:

  • António Carmona Rodrigues, Presidente do Conselho de Administração da AdP – Águas de Portugal

Moderador: Jaime Melo Baptista, Conselheiro Estratégico da LIS-Water

09h35 - IX – FINANCIAR A GESTÃO DA ÁGUA SOB UM NOVO PARADIGMA  

A implementação do Plano Estratégico de Abastecimento de Água e Gestão de Águas Residuais e Pluviais 2030, que preconiza um investimento de 5500 milhões de euros, obriga o setor a repensar o seu modelo de financiamento, para garantir a sustentabilidade económica e financeira das entidades gestoras de serviços de água, antecipando-se o aumento das tarifas para assegurar uma maior recuperação de custos por esta via.


Pontos-chave:

  • Qual o nível atual de recuperação de custos no setor? Quais as dificuldades que existem e como podem ser ultrapassadas?
  • Há oportunidades de potenciar um maior equilíbrio tarifário nas tarifas em alta e em baixa?
  • Será possível atingir os objetivos do PENSAARP 2030 quando as entidades gestoras não são reguladas da mesma forma? Faz sentido o reforço dos poderes do regulador na área económica, como já foi decidido pelo Governo?
  • Que oportunidade económica oferece a produção de biometano?

ORADORES:

  • Joaquim Barreiros, Vogal do Conselho de Administração da ERSAR
  • Eduardo Marques, Presidente da Associação das Empresas Portuguesas para o Setor do Ambiente (AEPSA)
  • Diogo Faria de Oliveira, Administrador da Defining Future Options
  • Rui Cunha Marques, Professor no Instituto Superior Técnico
  • Eduardo Viana, Diretor Executivo Dourogás

Moderador: Jaime Melo Baptista, Conselheiro Estratégico da LIS-Water

Coffee Break

11h15 - X – APOIOS AO INVESTIMENTO NO SETOR DA ÁGUA 

No âmbito do Portugal 2030, vão ser distribuídos mais de 750 milhões pelos sistemas de abastecimento e saneamento em alta e em baixa e os apoios não irão abranger apenas entidades agregadas, segundo a alteração ao Regulamento Específico da Área Temática Ação Climática e Sustentabilidade, publicada em setembro. Ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência, estão em curso vários investimentos relevantes, incluindo a nova Barragem do Pisão e os apoios à implementação do Plano Regional de Eficiência Hídrica do Algarve.


Pontos-chave:

  • Como está a decorrer a implementação do Portugal 2030 no ciclo urbano da água? Quais os próximos avisos a serem abertos?
  • Que regras vão existir para a atribuição destes fundos comunitários?
  • Qual o balanço dos investimentos financiados ao abrigo do PRR? Será exequível concluir todos eles até ao término do programa?
  • Que linhas de financiamento para a água são disponibilizadas pelo Banco Europeu de Investimento?
  • Que perspetivas existem de reprogramação nos instrumentos de financiamento disponíveis para o setor da água? E que outras oportunidades se abrem através do Fundo Ambiental?

ORADORES:

  • José Pimenta Machado, Presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA)
  • Cristina Ferreira, Coordenadora do Centro 2030
  • Fernando Alfaiate, Presidente da Estrutura de Missão «RECUPERAR PORTUGAL»
  • João Fonseca Santos, Head of EIB Group Office in Portugal

Moderador: João Pedro Matos Fernandes, Consultor do Instituto do Conhecimento da Abreu Advogados

12h30 – Almoço Livre

14h30 - XI – MELHORAR A GOVERNAÇÃO: ESCALA E PROFISSIONALIZAÇÃO  

Para dar resposta aos desafios do PENSAARP 2030, as entidades gestoras de serviços de águas terão de adotar uma gestão ainda mais profissionalizada e especializada. Nas duas últimas décadas, assistiu-se a uma tendência de empresarialização do setor, nomeadamente por via das agregações de serviços, mas o modelo de gestão direta ainda é dominante. E outras soluções permitem alcançar os mesmos objetivos.  


Pontos-chave:

  • Qual tem sido o sucesso dos diferentes modelos de gestão implementados para ganhar escala e profissionalizar a prestação de serviços de água?
  • Quais os obstáculos a evitar e que questões a ter em conta na hora da decisão?
  • Que incentivos devem existir para cumprir este objetivo do PENSAARP 2030?
  • O que podem trazer os privados para cumprir este objetivo?

ORADORES:

  • Jaime Melo Baptista, Conselheiro Estratégico da LIS-Water
  • Sérgio Costa, Presidente da Câmara Municipal da Guarda
  • Pedro Perdigão, CEO da Indaqua
  • Carlos Martins, Presidente do Conselho de Administração da EPAL – Empresa Portuguesa das Águas Livres

Moderador: Nuno Campilho, Vice-presidente da APDA - Associação Portuguesa de Distribuição de Águas

15h30 - XII – POTENCIAR A CONCORRÊNCIA 

As concessões municipais de serviços de água servem cerca de 20% da população portuguesa, mas este mercado não tem crescido nos últimos anos. No entanto, num setor que tem um elevado volume de investimento a realizar até final da década, para cumprir os objetivos do PENSAARP 2030, o know-how e capacidade de investimento dos privados deverá continuar a ser opção.


Pontos-chave:

  • O que pode ser revisto no enquadramento legal dos sistemas municipais para maximizar a concorrência? Há oportunidades de aumentar a partilha de risco entre concedentes e concessionárias?
  • Que obstáculos subsistem à atividade dos privados que atuam neste setor? O que pode ser feito para melhorar este contexto?  
  • Há outros serviços que podem ser prestados para trazer o know-how dos privados para o setor?

ORADORES:

  • Pedro Perdigão, CEO Indaqua
  • Altino Conceição, Diretor de Apoio a Empresas Participadas na AGS - Administração e Gestão de Sistemas de Salubridade
  • Miguel Moura e Silva, Vogal do Conselho de Administração na Autoridade da Concorrência
  • Frederico Fernandes, Co-CEO e Administrador da Be Water

Moderador: Diogo Faria de Oliveira, Administrador da Defining Future Options

Coffee Break

17h00 - XIII – DIRETIVA DAS ÁGUAS RESIDUAIS URBANAS: O QUE AÍ VEM

No início do ano, foi alcançado um acordo provisório em Bruxelas para a aprovação da nova Diretiva de Águas Residuais Urbanas (DARU), que traz exigências acrescidas de tratamento para os sistemas e um objetivo de atingir a neutralidade energética até 2045. O texto final já foi aprovado pelo Conselho Europeu e será publiicado em breve.


Pontos-chave:

  • Quais as grandes mudanças introduzidas pela nova DARU e o calendário para a sua implementação?
  • Qual o ponto de partida dos sistemas de saneamento em Portugal? Onde se antecipam maiores dificuldades de cumprimento ao nível do tratamento?
  • E que desafios concretos a este setor traz o objetivo de prossecução da neutralidade energética?
  • Que derrogações poderão existir para o cumprimento de determinadas obrigações?

ORADORES:

  • José Saldanha Matos, Professor no Instituto Superior Técnico
  • Maria João Rosa, Coordenadora da área de Qualidade, Tratamento e Reutilização de Água (LNEC/NES)
  • Ana Margarida Luís, Presidente do Conselho de Administração da AdP VALOR
  • Ruben Fernandes, Administrador Executivo da Águas e Energia do Porto
  • Diogo Talone, COO Água na Veolia Portugal

Moderadora: Leonor Amaral, Professora da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa

 

18h30 - CERIMÓNIA DE ENTREGA DOS PT GLOBAL WATER AWARDS 2024 - JORNAL ÁGUA& AMBIENTE/PPA

 

Pode ainda consultar: Programa 19ª Expo Conferência da Água

NOTA: O programa publicado poderá sofrer alterações.

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