PROGRAMA 

CONFERÊNCIA BIORRESÍDUOS - Qualidade, Qualidade, Qualidade!

09H00 - SESSÃO DE ABERTURA

Com a obrigatoriedade da recolha seletiva de biorresíduos, a União Europeia assumiu uma posição clara sobre a necessidade de garantir a circularidade na gestão de recursos orgânicos.

Recuperar e tratar os biorresíduos é um enorme desafio que só poderá ser superado se for possível produzir matérias-primas secundárias a partir deles.

09H30 - PAINEL I - RESÍDUO LIMPO

Com a obrigatoriedade da recolha seletiva de biorresíduos, a União Europeia assumiu uma posição clara quanto à necessidade de garantir a circularidade na gestão de recursos orgânicos.

O principal desafio para implementação desta circularidade é a contaminação dos biorresíduos nos sistemas de recolha e os encargos que daí decorrem para as instalações de tratamento, designadamente no caso da contaminação por plásticos, o mais persistente e difícil de solucionar.

No essencial, a circularidade na gestão de recursos orgânicos depende de estes poderem constituir matérias secundárias limpas. Só assim se reduzem os custos de tratamento e se garante, simultaneamente, a disponibilização de recursos com qualidade e benefícios ambientais.

O sucesso para a garantia do resíduo limpo anda de mãos dadas com o desafio de se conseguir o envolvimento da população e da sua adesão aos sistemas de recolha e, por isso, é crucial informar e sensibilizar com eficácia, garantindo a participação dos cidadãos, mas também criar os incentivos económicos corretos.

 

KEYNOTE SPEAKER: O que está em causa quando falamos de Resíduo Limpo?

Pontos-chave

  • Biorresíduo: resíduo versus recurso
  • “Contaminação zero” para facilitar o tratamento e produzir um produto de qualidade
  • Importância da mobilização da população e adequação dos modelos de recolha

Ana Silveira - Professora da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa / Investigadora do MARE (Centro de Ciências do Mar e do Ambiente) / ARNET Laboratório Associado

 

ESPAÇO PARA PERGUNTAS-RESPOSTAS - Moderação: João Belo, Diretor Jornal Água&Ambiente

INTERVENÇÕES:

09H50 - INFORMAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DA POPULAÇÃO

Pontos-chave

  • Quais os caminhos para mobilizar a comunidade e garantir a adesão dos cidadãos aos sistemas de recolha?
  • Quais os grandes desafios dos municípios ao nível da comunicação?

Lia Vasconcelos – Professora da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa / Investigadora do MARE (Centro de Ciências do Mar e do Ambiente) / ARNET Laboratório Associado

 

COFFEE BREAK


Catarina RebeloInvestigadora da Associação para a Inovação e Desenvolvimento da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa

José Manuel Palma - Professor de Psicologia Ambiental na Universidade de Lisboa

 

ESPAÇO PARA PERGUNTAS-RESPOSTAS - Moderação: João Belo, Diretor Jornal Água&Ambiente

 


11H15 - INCENTIVOS ECONÓMICOS

Pontos-chave

  • Principais incentivos económicos e sua aplicação
  • Casos de sucesso

Miguel Nunes – Vogal do Conselho de Administração da ERSAR

 

ESPAÇO PARA PERGUNTAS-RESPOSTAS - Moderação: João Belo, Diretor Jornal Água&Ambiente

 

12H00 - MODELOS DE RECOLHA

Pontos-chave

  • Caracterização dos modelos de recolha e qualidade da matéria-prima. O desafio da contaminação
    • Recolha porta-a-porta domésticos alimentares

Carlos Mendes – Diretor-geral Maiambiente

  • Caracterização dos modelos de recolha e qualidade da matéria-prima. O desafio da contaminação
    • Recolha na via pública domésticos alimentares

Luís Assunção – Vice-Presidente da Porto Ambiente

  • Caracterização dos modelos de recolha e qualidade da matéria-prima. O desafio da contaminação
    • Recolha canal HORECA

Paulo Rodrigues – Chefe da Divisão de Ambiente da Câmara Municipal de Matosinhos

  • Caracterização dos modelos de recolha e qualidade da matéria-prima. O desafio da contaminação
    • Recolha de biorresíduos em co-coleção

Luís Capão - Presidente do Conselho de Administração da Cascais Ambiente

 

ESPAÇO PARA PERGUNTAS-RESPOSTAS - Moderação: João Belo, Diretor Jornal Água&Ambiente

 

ALMOÇO


14H30 - PAINEL II - MONITORIZAÇÃO E TRANSPARÊNCIA

A palavra-chave para se garantir um recurso valioso com aplicação na agricultura e na indústria dos fertilizantes chama-se confiança, e a confiança garante-se com monitorização e controlo dos processos de valorização, nomeadamente digestão anaeróbia e compostagem e de cada uma das tecnologias de valorização. Só assim se obtém um produto final higienizado e de elevada qualidade. E só assim se gera a confiança do utilizador final, seja a indústria, seja o consumidor. Mas a monitorização permite também controlar os custos do processo e garantir um produto de melhor qualidade a um preço mais baixo.

De igual modo, também a transparência dos processos de compostagem e seus resultados se afigura crucial. É fundamental assegurar a rastreabilidade das matérias secundárias. Monitorização e Transparência são duas ideias-chave para garantir a confiança que é tão necessária para a valorização dos biorresíduos.

 

KEYNOTE SPEAKER: O que está em causa quando falamos de monitorização e transparência do processo de tratamento?

Pontos-chave

  • O impacto da qualidade da matéria-prima no processamento — na operação, na produção de refugos e nos custos associados
  • Como gerir o processo para obter maior eficiência

Susana Lopes – Unidade de Negócio Internacional LIPOR

 

ESPAÇO PARA PERGUNTAS-RESPOSTAS - Moderação: Paula Morgado, Especialista em Engenharia e Gestão Operacional de Sistemas de Gestão de Resíduos

 

INTERVENÇÕES:


14H50 - VALORIZAÇÃO ORGÂNICA E SUA RASTREABILIDADE 

Pontos-chave

  • A importância da monitorização das instalações e da demonstração de resultados
  • Boas práticas para processos eficientes
  • A operação das instalações para obter um composto de qualidade

Maria José SebastiãoResponsável da Área de Valorização Orgânica da Amarsul

Sérgio Lopes - Coordenador de Produção da Estação de Tratamento e Valorização Orgânica (ETVO) - Valorsul

Ana SilvaDiretora Técnica de Valorização e Tratamento na GESAMB

 

ESPAÇO PARA PERGUNTAS-RESPOSTAS - Moderação: Paula Morgado, Especialista em Engenharia e Gestão Operacional de Sistemas de Gestão de Resíduos

 

15H40 - VALORIZAÇÃO ENERGÉTICA DOS BIORRESÍDUOS

 Pontos-chave

  • O potencial do biogás e as tecnologias disponíveis

Teresa Ponce de LeãoPresidente do Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG)

  • O aproveitamento energético do biogás: potencialidades e mercado do biogás

José Manuel Palma - Professor de Psicologia Ambiental na Universidade de Lisboa

 

ESPAÇO PARA PERGUNTAS-RESPOSTAS - Moderação: Paula Morgado, Especialista em Engenharia e Gestão Operacional de Sistemas de Gestão de Resíduos

 

COFFEE BREAK


 

17H00 - Painel III - PRODUTO DE QUALIDADE

As orientações da União Europeia são claras: os Estados-Membros devem promover a produção e utilização de composto a partir de biorresíduos. Devem apoiar proativamente a ampla aceitação deste recurso pelos utilizadores finais como forma de promover a eficiência na utilização dos recursos e a economia circular, reduzindo significativamente a utilização de fertilizantes e a pegada ambiental dos alimentos, tal como aponta o Pacto Ecológico Europeu.   

Daí a importância de produtos de qualidade (composto e digerido) utilizados no solo sem contaminação. A garantia da qualidade é fundamental para a confiança dos consumidores: agricultores e produtores de fertilizantes.

Ter biorresíduos de qualidade — Produto de Qualidade — não é apenas uma questão de gestão de resíduos ou de produção de matérias secundárias com baixas emissões, é também um fator determinante da saúde do solo, da biodiversidade e de uma produção agrícola sustentável.

 

KEYNOTE SPEAKER: O que está em causa quando falamos de Produto de Qualidade?

Pontos-chave

  • O composto hoje na União Europeia. Tendências e orientações
  • Quality Assurance System (QAS) aplicados ao composto
  • O contributo dos QAS para alavancar a comercialização do fertilizante

Stefanie Siebert Diretora Executiva da European Compost Network (ECN)

 

ESPAÇO PARA PERGUNTAS-RESPOSTAS – Moderação: Maria Oliveira Fernandes, Consultora Principal|Adviser, Centro de Competências de Planeamento, de Políticas e de Prospetiva da Administração Pública

INTERVENÇÕES:


17H20 - COMERCIALIZAÇÃO DE CORRETIVOS ORGÂNICOS

Pontos-chave

  • Restrições e limitações à aplicação de composto no solo
  • A comercialização do composto: a experiência de quem o faz — dificuldades e oportunidades

Filipa Teixeira - Gestora Comercial da Lipor

Miguel NunesResponsável da Área Técnica e I&D da Algar, S.A.

 

ESPAÇO PARA PERGUNTAS-RESPOSTAS – Moderação: Maria Oliveira Fernandes, Consultora Principal|Adviser, Centro de Competências de Planeamento, de Políticas e de Prospetiva da Administração Pública

 

18h00 - CONFIANÇA DO CONSUMIDOR (AGRICULTOR)

Pontos-chave

  • O que deve ser feito para aumentar a confiança do consumidor?
  • Qual a perspetiva do consumidor relativamente à qualidade?
  • Qual a expetativa do consumidor em matéria de preço?
  • Que políticas de incentivos podem alavancar o consumo?

Domingos Santos – Vice-presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal

 

ESPAÇO PARA PERGUNTAS-RESPOSTAS – Moderação: Maria Oliveira Fernandes, Consultora Principal|Adviser, Centro de Competências de Planeamento, de Políticas e de Prospetiva da Administração Pública

 

18H25 - PRODUÇÃO DE FERTILIZANTES

Pontos-chave

  • Qual a expetativa dos produtores de fertilizantes relativamente ao composto produzido com base em biorresíduos?
  • Quais os critérios de qualidade exigidos pela indústria de fertilizantes?
  • Que dificuldades existem hoje e como podem ser ultrapassadas?

Hartmut NestlerDiretor de Investigação na Leal & Soares, S.A. (SIRO)

 

ESPAÇO PARA PERGUNTAS-RESPOSTAS – Moderação: Maria Oliveira Fernandes, Consultora Principal|Adviser, Centro de Competências de Planeamento, de Políticas e de Prospetiva da Administração Pública

 

Pode ainda consultar: Programa Conferência Biorresíduos

NOTA: O programa publicado poderá sofrer alterações.

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