_1334745424.jpg)
ambiente
Grupo Nélson Quintas instala biorefinaria em Minas Gerais
O grupo Nélson Quintas vai construir uma biorefinaria para resíduos da indústria de laticínios, em Minas Gerais, no Brasil. O projecto encontra-se em fase final de testes, devendo ser iniciada a construção da unidade em Agosto deste ano. No final de 2013, a biorefinaria deverá estar já em velocidade de cruzeiro, segundo avançou Ricardo Quintas, administrador do grupo Nélson Quintas, ao AmbienteOnline.
Presente desde 1996 no mercado brasileiro, no segmento das telecomunicações, este projecto marca o início da actividade do grupo no domínio do ambiente. A tecnologia que integra a biorefinaria foi toda desenvolvida pelo grupo português, em parceria com a Universidade do Minho. Inovadora a nível mundial, a tecnologia permite a recuperação a 100 por cebnto de todos os resíduos, o que significa que nada será «perdido», conforme salienta o responsável da empresa. O grande segredo está na transformação dos resíduos em cerca de 11 produtos com valor acrescentado, como por exemplo água ultrapura para a indústria farmacêutica, óptica e de microprocessadores; lactose refinada, natas e concentrados proteícos para a indústria alimentar; bioetanol ou ainda sais (trisfosfalto de cálcio) para campos de golfe, entre outros produtos. «Já temos grande parte da nossa produção vendida», garante ainda Ricardo Quintas.
O grupo Nélson Quintas tentou implementar esta tecnologia, iniciada já em 2007, em Portugal, mas a falta de dimensão nacional inviabilizou o projecto que vai tratar 1 milhão de litros de resíduos, como soro, leite ou iogurte estragado ou fora de prazo. O Brasil será o primeiro país a acolher esta tecnologia, cujo projecto deverá ser replicado numa segunda fase noutros países do mundo que têm problemas com este tipo de resíduos. Noutra fase também se pretende alargar a tipologia de resíduos a tratar.
O investimento envolvido é «o maior já realizado» pelo grupo Nélson Quintas, sendo totalmente de iniciativa privada. Só o equipamento standard da unidade que vai nascer em Minas Gerais está orçamentado em cerca de 35 milhões de euros, assegurou o responsável da empresa.
Presente desde 1996 no mercado brasileiro, no segmento das telecomunicações, este projecto marca o início da actividade do grupo no domínio do ambiente. A tecnologia que integra a biorefinaria foi toda desenvolvida pelo grupo português, em parceria com a Universidade do Minho. Inovadora a nível mundial, a tecnologia permite a recuperação a 100 por cebnto de todos os resíduos, o que significa que nada será «perdido», conforme salienta o responsável da empresa. O grande segredo está na transformação dos resíduos em cerca de 11 produtos com valor acrescentado, como por exemplo água ultrapura para a indústria farmacêutica, óptica e de microprocessadores; lactose refinada, natas e concentrados proteícos para a indústria alimentar; bioetanol ou ainda sais (trisfosfalto de cálcio) para campos de golfe, entre outros produtos. «Já temos grande parte da nossa produção vendida», garante ainda Ricardo Quintas.
O grupo Nélson Quintas tentou implementar esta tecnologia, iniciada já em 2007, em Portugal, mas a falta de dimensão nacional inviabilizou o projecto que vai tratar 1 milhão de litros de resíduos, como soro, leite ou iogurte estragado ou fora de prazo. O Brasil será o primeiro país a acolher esta tecnologia, cujo projecto deverá ser replicado numa segunda fase noutros países do mundo que têm problemas com este tipo de resíduos. Noutra fase também se pretende alargar a tipologia de resíduos a tratar.
O investimento envolvido é «o maior já realizado» pelo grupo Nélson Quintas, sendo totalmente de iniciativa privada. Só o equipamento standard da unidade que vai nascer em Minas Gerais está orçamentado em cerca de 35 milhões de euros, assegurou o responsável da empresa.