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Somague, Construtora do Tâmega, Mota Engil, Suma, GSA, Avelino Farinha & Agrela, Salubrimad
O agrupamento formado pelas empresas Somague-Engenharia Madeira/Somague – Engenharia/Construtora do Tâmega/Avelino Farinha & Agrela/Mota Engil – Engenharia e Construção/ GSA – Gestão de Sistemas Ambientais/Salubrimad – Gestão de Resíduos e Ambiente/Suma – Serviços Urbanos e Meio Ambiente é o vencedor do concurso para construção e operação dos sistemas de transferência e de triagem de resíduos da região autónoma da Madeira, que deverá arrancar até ao final do ano.
Joana Rodrigues, presidente do conselho de administração da Valor Ambiente – Gestão e Administração de Resíduos da Madeira, empresa que adjudicou o concurso, disse ao Ambienteonline que a proposta varia entre os 32.852.075,68 euros e os 35.307.276,28 euros.
Com um prazo de execução de 365 dias, o concurso abrange as estações de transferência da zona oeste (Ribeira Brava) e leste (Santa Cruz), a estação de triagem (Santa Cruz) e o centro de processamento de resíduos do Porto Santo.
A estação de transferência da zona oeste servirá os concelhos da zona oeste da ilha da Madeira, designadamente Calheta, Ponta do Sol, Porto Moniz, São Vicente e Ribeira Brava, enquanto que a estação de transferência da zona leste se destina aos concelhos de Machico, Santa Cruz e Santana. Ao todo, serão cerca de 245.120 os habitantes abrangidos.
Actualmente, os resíduos sólidos urbanos (RSU) produzidos «são recolhidos pelos respectivos municípios e transportados para a estação de tratamento de resíduos sólidos da Meia Serra pelas próprias viaturas. Face à dispersão da população e à orografia acidentada, há muitas zonas de difícil acesso, as distâncias a percorrer são consideráveis e as condições de transporte bastante difíceis, o que condiciona a eficiência da recolha e se traduz em custos operacionais muito elevados», explicou Joana Rodrigues.
Por esta razão, «o transporte será efectuado após transferências, por viaturas específicas, correspondendo a uma solução técnica e economicamente mais favorável», adianta. Além da optimização do sistema, haverá também uma «redução dos custos operacionais».
Com a expansão da rede de ecopontos existente, será necessário, a jusante, «a triagem dos materiais recuperados para assegurar o seu escoamento nos termos estabelecidos nas especificações da Sociedade Ponto Verde. Assim, a estação de triagem a construir contribuirá para as metas de reciclagem da região autónoma da Madeira», acrescentou.