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ambiente
Luságua cresce no mercado nacional e aposta na internacionalização
A
Luságua conta fechar o ano de 2009 com um volume de negócios de
cerca de 7,6 milhões de euros e um resultado operacional positivo na
ordem dos 280 mil euros. No primeiro semestre deste ano, a empresa
alcançou uma facturação de 3,144 milhões de euros, mais 16,5 por
cento do que no mesmo período de 2008.
Para
justificar este aumento, o presidente do conselho de administração
da empresa, Diogo Faria de Oliveira, esclarece ao Água&Ambiente
que «a assinatura de importantes contratos com entidades como o
Estado-Maior das Forças Armadas, a EPAL e a Águas Centro Alentejo
foi determinante para os resultados apresentados».
De
qualquer modo, considera, o potencial da Luságua «é muito grande,
pelo que existe ainda um trajecto a percorrer». A alteração da
estrutura accionista – a empresa foi comprada ao grupo Águas de
Portugal (AdP) em 2008, juntamente com a Aquapor, pelo consórcio
formado pela DST e ABB -, permitiu à Luságua abordar áreas de
negócio que até então se encontravam vedadas. «Na estrutura
anterior a Luságua não intervia em processos de
internacionalização, não trabalhava as energias renováveis, nem a
gestão de lamas. Actualmente, não só lhe é permitido esse
trabalho, como se trata de áreas que contribuirão para o seu
crescimento», frisa o responsável.
Posicionamento fora de Portugal
Posicionamento fora de Portugal
No
domínio internacional, a Luságua já se posicionou na Argélia,
onde apresentou proposta de concepção/construção/exploração de
uma estação de tratamento de águas residuais que servirá 100 000
habitantes. Além disso, a empresa estará focalizada nos países do
Leste europeu (com foco na Polónia, Roménia e Bulgária), Angola e
países do Magreb, com projectos de assistência técnica e BOT
(Build, Operate, Transfer).
No
que toca às fontes de energias renováveis, nos domínios hídricos
e solar, a Luságua está a efectuar o levantamento do potencial
energético de todas as empresas do Grupo Aquapor. Contudo, «o passo
que se pretende dar já resulta de projectos pioneiros e com sucesso
demonstrado», diz Diogo Faria de Oliveira. É o caso da instalação
de 831 painéis fotovoltaicos instalados nas empresas Águas da
Figueira, Águas de Gondomar, Águas de Alenquer, Águas de Cascais e
Águas do Sado, cujo investimento efectuado ascende a 903 mil euros,
com uma potência instalada de 156 kW.