Consumo de combustíveis fósseis volta a cair e renováveis representam quase 74% da eletricidade produzida
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Consumo de combustíveis fósseis volta a cair e renováveis representam quase 74% da eletricidade produzida

O consumo de combustíveis fósseis em Portugal voltou a descer, registando uma redução de 3,4% em maio de 2025 face ao mesmo mês do ano anterior, segundo as estatísticas rápidas publicadas pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG). Em comparação com o ano móvel do mês anterior, observou-se, no entanto, uma ligeira subida de 0,8%.

Entre os vários combustíveis, o gás natural destacou-se pela maior quebra, com um recuo de 9,5% em termos homólogos. Já o consumo de produtos de petróleo caiu 0,4%. Em sentido contrário, o jet fuel teve um aumento de 3,9% face ao mesmo período de 2024, ficando 14,6% acima dos níveis de 2019, antes da pandemia.

A mesma publicação indica que o preço médio de importação do gás natural em maio deste ano foi de 28 euros por megawatt-hora (€/MWh), representando uma descida de 1% face ao valor de maio de 2024. Também o crude Brent registou uma quebra significativa, com uma cotação média de 57,15 euros por barril, menos 24,9% do que no mesmo mês do ano passado e 5,9% abaixo do valor de abril de 2025.

Do lado das renováveis, os dados mostram um peso cada vez maior. No período entre junho de 2024 e maio de 2025, a produção de eletricidade a partir de fontes renováveis atingiu os 43 316 GWh, o que equivale a 73,8% da produção bruta total e do saldo importador. Aplicando a metodologia da Diretiva Europeia 2018/2001, este valor corresponde a uma estimativa de 65,9%.

As energias hídricas e eólicas continuam a liderar, representando 74% da produção renovável. A potência instalada total em fontes renováveis atingiu os 21 277 megawatts (MW), dos quais 2 829 MW são provenientes de unidades de produção descentralizada, que já representam 13,3% da capacidade total renovável. Em maio, a tecnologia fotovoltaica manteve o seu crescimento, com a sua capacidade a ultrapassar a da energia eólica em mais de 200 MW, embora continue a produzir apenas metade da eletricidade gerada por esta última.

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