GEOTA questiona elevado número de centrais solares no Alqueva
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GEOTA questiona elevado número de centrais solares no Alqueva

O Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente (GEOTA) participou na consulta pública da Central Fotovoltaica da Sobreira de Baixo, que terminou em 6 de janeiro de 2025, expressando preocupações face aos seus impactes e propondo medidas para os mitigar e compensar.

Citado em comunicado, o GEOTA diz que concorda com a aposta em energia solar em Portugal e com a otimização dos pontos de injeção na rede, mas, no caso do território do Alqueva, alerta para os impactes ambientais e sociais cumulativos da instalação de quatro centrais fotovoltaicas de grandes dimensões, que “não são adequadamente considerados” nos estudos de impacte ambiental.

“O elevado número de centrais solares propostas para o Alqueva, totalizando 1,23 GW e 1700 hectares, levanta questões sobre a viabilidade técnica para a sua implementação e sobre os impactes cumulativos no ambiente e comunidades locais. Falta um planeamento integrado que olhe para estes projetos no seu conjunto e defina medidas para, em primeiro lugar, mitigar os seus impactes negativos e, em segundo lugar, promover a melhoria das condições ecológicas nas zonas afetadas e providenciar benefícios e oportunidades para as comunidades locais”, salienta Miguel Macias Sequeira, vice-presidente do GEOTA, citado em comunicado.

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