Mais boas razões para estar na Semana de Ambiente: renováveis e biodiversidade, tarifários inovadores e Portugal 2030

Mais boas razões para estar na Semana de Ambiente: renováveis e biodiversidade, tarifários inovadores e Portugal 2030

Os três eventos de referência que compõem a Semana de Ambiente, que arranca já no dia 21 de novembro e se prolonga até dia 28, estão recheados de temas relevantes e oradores de excelência, mas é sempre possível destacar alguns. Aqui vão três boas razões para não perder uma semana dedicada a debater os grandes desafios do País e a encontrar soluções à altura.

 

11.º FÓRUM ENERGIA

 

  • Perceber como conciliar o aumento das renováveis com a preservação da biodiversidade  

A transição energética é premente e incontornável, mas importa assegurar que o aumento da produção de base renovável não coloca em risco a biodiversidade do país e que os instrumentos em vigor, nomeadamente de avaliação de impacto ambiental, permitem salvaguardar este capital natural para que possa ver valorizado em prol do país. O 11.º Fórum Energia coloca o tema na agenda e reúne, no próximo dia 22 de novembro, um painel de oradores para abordar estratégias de seleção das tecnologias e projetos com menor impacto ambiental, identificar as fragilidades e oportunidades de melhoria nos processos de avaliação de impacto ambiental e perceber o que faz falta para dinamizar mais as soluções de produção descentralizadas. 

O Diretor para a Biodiversidade da Direção-Geral do Ambiente da Comissão Europeia, Humberto Rosa, a Professora na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Cristina Branquinho, e a Coordenadora Executiva da COOPERNICO, Ana Rita Antunes, são os oradores convidados num painel moderado por Filipa Vala, Assessora no Centro de Competências de Planeamento, de Políticas e de Prospetiva da Administração Pública – PlanAPP.

 

18.ª EXPO CONFERÊNCIA DA ÁGUA

 

  • Identificar soluções tarifárias inovadoras para lidar com a escassez de água

Há muitas formas de enfrentar a escassez de água, que assola cada vez mais regiões do país, mas a revisão do preço da água assume-se como uma das mais relevantes, tendo em vista não só promover um consumo mais eficiente, mas também dar sustentabilidade a entidades gestoras que terão de ter, no futuro, maior capacidade de investir em novas infraestruturas. Na 18.ª Expo Conferência da Água, que se realiza nos dias 23 e 24 de novembro, vão-se analisar, logo na manhã do primeiro dia do evento, soluções tarifárias e outros instrumentos económicos inovadores e avaliar o perfil dos resistentes para perceber melhor o que impede estas propostas de chegarem a bom porto. Uma discussão necessária, informada e atempada.   

A moderação cabe a Rui Ferreira dos Santos, Professor na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa e o painel inclui, como oradores, Miguel Gouveia, Professor Associado da Católica Lisbon School of Business & Economics, Diogo Faria de Oliveira, Administrador da Defining Future Options, Joaquim Poças Martins, Professor na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Carlos Matias Lopes, Vereador da Câmara Municipal de Coimbra e Jaime Melo Batista, Conselheiro Estratégico da LIS-Water.

 

17.º FÓRUM RESÍDUOS

 

  • Saber mais sobre os próximos avisos do Portugal 2030

Para atingir as exigentes metas ambientais que tem no horizonte, o setor dos resíduos terá de avançar rapidamente com um novo ciclo de fortes investimentos na recolha e valorização. Para financiar este salto de qualidade, há mais de 500 milhões disponíveis ao abrigo do Portugal 2030, que serão distribuídos através dos programas operacionais regionais.

No 17.º Fórum Resíduos, que se realiza a 27 e 28 de novembro, será possível saber mais sobre o que está a ser feito, a nível regional, pelas CIM e CCDR, para fazer chegar o dinheiro onde ele é necessário. No painel “Resíduos nos Planos Operacionais Regionais: o que esperar?”, programado para o primeiro dia do evento, aborda-se o calendário de avisos e as regras aplicáveis, com oradores da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte e da CIM Região de Coimbra, mas também se discutem dúvidas e dificuldades de potenciais beneficiários. Uma oportunidade para estar a par das novidades sobre um dos principais instrumentos de financiamento do setor, que será determinante para cumprir os objetivos ambientais do país.

 

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