
Pacto da Água avalia impactos económicos do stress hídrico em Portugal
O Pacto para Gestão da Água, plataforma de colaboração onde estão representadas várias indústrias, entidades gestoras e reguladoras e academia, vai estudar o valor económico da água em Portugal, com foco no tema da escassez e das políticas públicas.
Identificar e propor medidas de políticas públicas capazes de responder aos impactos da escassez de água em Portugal é um dos objetivos do estudo, que será apresentado no 1º trimestre de 2024. O estudo, apresentado e aprovado em Assembleia Geral de Membros, será coordenado pelo Professor Miguel Gouveia da Católica Lisbon School of Business and Economics e deverá ser apresentado no 1º trimestre de 2024.
Apresentar de forma clara e sintética os principais problemas gerados pela escassez de água em Portugal e identificar as medidas de políticas públicas mais relevantes para responder a esses problemas, priorizadas com base em critérios de viabilidade e custo-benefício são os principais objetivos do estudo.
Com o agravamento da escassez de água no território nacional nos últimos anos, e com percentagens significativas do território continental em seca extrema, não apenas nos meses de verão, os membros do Pacto consideram de grande urgência a definição e implementação de medidas que permitam prevenir a escalada dos impactos do stress hídrico, cada vez mais abrangentes em matéria de saúde pública, desenvolvimento económico e bem-estar das populações.
Em abril de 2021, o Center for Responsible Business & Leadership da CATÓLICA-LISBON, em parceria com 14 empresas e entidades nacionais, fundou o Pacto para a Gestão da Água. Este Pacto tem como propósito contribuir para a consciencialização, conhecimento e disseminação de boas práticas para tornar a gestão dos recursos mais eficiente e prevenir os riscos associados à gestão da água.
Fazem parte desta plataforma a CATÓLICA-LISBON, o Grupo Esporão, a Fundação Calouste Gulbenkian, a Jerónimo Martins, a L'Oréal Portugal, a Microsoft, o Pestana Hotel Group, o Scubic, a Sugal Group, a Super Bock Group, a Tintex Textiles, a Veolia e ainda as aceleradoras BGI e Beta-i.