12% do território continental português apto para projetos de energia renovável com salvaguarda do ambiente
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12% do território continental português apto para projetos de energia renovável com salvaguarda do ambiente

De acordo com uma investigação desenvolvida no LNEG – Laboratório Nacional de Energia e Geologia, 12% da área territorial de Portugal Continental foi mapeada como potencialmente apta para instalar projetos de energia renovável salvaguardando o ambiente.

A investigação foi desenvolvida em colaboração com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG), Direção Geral do Território (DGT), Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e Direção-Geral do Património Cultural (DGPC).

Como é esclarecido pelo LNEG no seu site, o “trabalho identificou as áreas com menor sensibilidade (ambiental e patrimonial) que poderão vir a ser elegíveis para um processo de licenciamento mais simplificado para unidades de produção de energia de fonte renovável solar e eólica”, o que permitirá, futuramente, acelerar a sua implementação com salvaguarda de outros valores ambientais e territoriais.

Neste trabalho foram identificadas cerca de 10 350 km2 de áreas com menor sensibilidade (i.e. 12% do território de Portugal Continental) que se distribuem por praticamente todos os municípios do Continente. A maior parte destas áreas concentra-se na região Centro (4 211 km2 i.e. ~41% do total nacional das áreas identificadas), seguido pela região do Alentejo (3 180 km2 ou ~31% do total) e pela região Norte (2 461 km2 ou ~24%). Nas regiões do Algarve e Lisboa e Vale do Tejo, somente se mapearam cerca de 299 km2 e 205 km2, respetivamente (3% e 2% do total nacional, respetivamente).

“Avaliou-se pela primeira vez quais as áreas de Portugal (Continental) com menor sensibilidade ambiental e patrimonial com vista à instalação de centros electroprodutores de energia renovável. No âmbito de um grupo de trabalho interinstitucional lançamos estudo pioneiro que contribui para antecipar em dois anos um requisito da Comissão Europeia para fazer face à crise energética atual”, é ainda referido pelo LNEG no seu site.

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