
16.º Fórum Resíduos: Conheça muitos protagonistas!
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16.º FÓRUM RESÍDUOS, 17 e 18 de novembro de de 2022
LISBOA, SANA Malhoa Hotel, Av. José Malhoa 8, 1099-089 Lisboa
PROGRAMA
16.º FÓRUM RESÍDUOS
17 e 18 de novembro de 2022
DIA 1
8:30 RECEÇÃO DE PARTICIPANTES
9:00 I. SESSÃO DE ABERTURA |
João Belo, Diretor do Jornal Água&Ambiente Duarte Cordeiro, Ministro do Ambiente e da Ação Climática AS PRIORIDADES ESTRATÉGICAS DO GOVERNO PARA O SETOR DOS RESÍDUOS O país tem exigentes metas de reciclagem e desvio de aterro para cumprir e há que conhecer as linhas mestras de atuação do Governo para colocar todos os agentes do setor a rumar na mesma direção e fazer acontecer. O DEBATE POLÍTICO A abrir os trabalhos, vamos promover um debate político, em que subirão ao palco deputados da Assembleia da República para apresentar e colocar em confronto diferentes visões para o setor dos Resíduos para o país, e antecipar quais são as prioridades dos seus grupos parlamentares nesta área. Debate Moderação: João Belo, Diretor do Jornal Água&Ambiente Hugo Pires, Deputado e Vice-Presidente do Grupo Parlamentar do Partido Socialista Bruno Coimbra, Deputado e Coordenador do Grupo Parlamentar do Partido Social Democrata para o Ambiente e Energia. PONTOS-CHAVE:
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09:40 II. PERSU 2030: INVESTIMENTOS NO TERRENO |
O Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos (PERSU 2030) esteve em consulta pública até ao passado dia 5 de maio e, em breve, deverá ser conhecida a versão final do documento que irá nortear a atuação do setor nesta década. As metas ambientais são conhecidas e a primeira vence já dentro de três anos: em 2025, o país terá de assegurar a preparação para a reutilização e reciclagem de 55% dos resíduos urbanos. No 16.º Fórum Resíduos, passamos da teoria à prática e vamos saber o que os sistemas de gestão de resíduos urbanos (SGRU) estão já a fazer para atingir os exigentes objetivos que têm pela frente. Keynote Speaker: Ana Cristina Carrola, Vogal do Conselho Diretivo Agência Portuguesa do Ambiente Miguel Nunes, Vogal do Conselho de Administração ERSAR
Moderação: João Levy, Professor no Instituto Superior Técnico
Emídio Pinheiro, Presidente do Conselho de Administração EGF Fernando Leite, Administrador-delegado LIPOR João Teixeira, Presidente do Conselho de Administração TRATOLIXO Paulo Praça, Presidente da ESGRA PONTOS-CHAVE:
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COFFEE BREAK
11:35 III. BIORRESÍDUOS EM CONTAGEM DECRESCENTE |
Na vertente em baixa, a grande novidade deste ciclo estratégico é o avanço da recolha seletiva de biorresíduos, que deverá estar a funcionar no terreno em 2023. A grande maioria dos municípios preparou já os seus planos de ação nesta área e o tempo urge para que a rede de recolha possa estar a funcionar já no próximo ano. Entretanto, a tutela tem estado a analisar se a ambição dos municípios é compatível com as projeções do PERSU 2030 num cenário de cumprimento das metas ambientais do País. Moderação: Ana Silveira, Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade Nova de Lisboa
Ângelo Pereira, Vereador da Câmara Municipal de Lisboa Cristiano Cabrita, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Albufeira Luís Assunção, Administrador Porto Ambiente Luís Lopes, Vereador do Pelouro do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara Municipal de Leiria Sónia Cabeças, Engenheira de Ambiente, Câmara Municipal de Estremoz PONTOS-CHAVE:
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12:35 IV. APOIOS AO INVESTIMENTO |
Com as primeiras metas ambientais a vincular o país já em 2025, é necessário arrancar com projetos no terreno no mais curto prazo. Os apoios ao investimento são estruturantes neste desígnio e, no 16.º Fórum Resíduos, queremos antecipar quais as linhas de financiamento com que o setor pode contar em 2023 e que apoios serão destinados ao setor, no âmbito do novo pacote de fundos comunitários. PERSU 2030: QUE APOIOS VÃO EXISTIR PARA EXECUTAR INVESTIMENTOS? Carla Leal, Diretora da Unidade de Avaliação e Monitorização Estratégica. AD&C – Agência de Desenvolvimento e Coesão PONTOS-CHAVE:
PERSU 2020: AS OPORTUNIDADES DE FINANCIAMENTO NO ÂMBITO DO POSEUR 2020 Pedro Cardoso, Secretário Técnico, POSEUR - Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos PONTOS-CHAVE:
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ALMOÇO LIVRE
14:45 V. AS OPORTUNIDADES NOS GASES RENOVÁVEIS |
O Governo está a ultimar uma Estratégia Nacional para o Biometano e, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, foram destinados 185 milhões para apoiar projetos de hidrogénio e gases renováveis. O setor dos resíduos é um dos que pode explorar oportunidades relevantes neste domínio, trilhando o caminho rumo à descarbonização e assegurando fontes de receita adicionais. Moderação: Gonçalo Lourinho, Coordenador, Laboratório Colaborativo para as Biorrefinarias (CoLAB BIOREF) Inês Baeta Neves, Responsável de Inovação, Desenvolvimento, Estratégia e Desempenho da Valorsul João Oliveira Miguel, Administrador, AdP VALOR - Serviços Ambientais, SA Nuno Afonso Moreira, CEO Dourogás Nuno Fitas Mendes, Administrador REN Portgás Susana Lopes, Unidade de Negócio Internacional, LIPOR PONTOS-CHAVE:
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15:50 VI. VALORIZAÇÃO ENERGÉTICA: NOVAS TECNOLOGIAS, NOVAS ALAVANCAS |
Ao nível da valorização energética de resíduos, o PERSU 2030 aponta para a produção de combustíveis derivados de resíduos (CDR) de melhor qualidade e abre a porta a tecnologias como a gaseificação. Até 2023, será feita a revisão da estratégia dos CDR, e prevê-se avaliação de outros destinos possíveis para o CDR, bem como a promoção de sinergias entre os SGRU e outras instalações produtoras fora da rede urbana. Moderação: Feliz Mil-Homens, Professor Adjunto Departamento de Engenharia Química no ISEL
Carlos Abreu, Vogal do Conselho de Administração SECIL José Manuel Palma, Professor de Psicologia Ambiental na Universidade de Lisboa Miguel Faria, Diretor de Serviços, PREZERO PONTOS-CHAVE:
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COFFEE BREAK
17:30 VII. FÓRUM DE EXCELÊNCIA |
Uma iniciativa ERSAR |
FIM DO PRIMEIRO DIA
DIA 2
09:00 VIII. O NOVO PARADIGMA DA GESTÃO DE FLUXOS ESPECÍFICOS |
Desde janeiro, o Governo está a analisar as conclusões do grupo de trabalho, criado ainda em 2021, para avaliar o modelo de atribuição de licenças de fluxos específicos de resíduos. Antecipa-se uma mudança de paradigma, com novas regras e novos fluxos abrangidos e, no 16.º Fórum Resíduos, queremos reunir os principais stakeholders do setor para analisar as mudanças que se perspetivam para a nova geração de licenças e o seu potencial impacto. Keynote Speaker: Rodrigo Gonçalves, Diretor do Departamento de Resíduos da Agência Portuguesa do Ambiente
Moderação: João Pedro Rodrigues, CEO GIBB Engineering
Ângelo Pereira, Vereador da Câmara Municipal de Lisboa Ricardo Neto, Presidente ERP Ricardo Vidal, Coordenador do grupo de trabalho de REEE´s da AEPSA Rui Berkemeier, Técnico de Resíduos ZERO – Associação Sistema Terrestre Sustentável Paulo Praça, Presidente da ESGRA PONTOS-CHAVE:
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COFFEE BREAK
10:50 IX. RESPONSABILIDADE ALARGADA DO PRODUTOR: O QUE DEVE PAGAR O ECOVALOR? |
As exigentes metas ambientais que vinculam as entidades gestoras, abrangendo desde as embalagens aos REEE, tornam essencial revisitar o tema do financiamento da gestão de fluxos específicos. A diretiva SUP, relativa aos plásticos de uso único, aponta já para a cobertura de uma parte dos custos de limpeza urbana pela responsabilidade alargada do produtor (RAP). Esta parece, de resto, ser a tendência na Europa, que poderá abranger outros fluxos de resíduos. Por outro lado, uma fatura mais elevada, que vai onerar, em última análise, os consumidores, obriga a avaliar formas de garantir que não se está a pagar por modelos de recolha ineficientes ou sobredimensionados. Na próxima geração de licenças, deverão também ser incluídos critérios de ecomodelação, para incentivar o desenvolvimento de produtos mais sustentáveis. Moderação: José Eduardo Martins, Sócio Abreu Advogados
António Lorena, Managing Partner 3Drivers João Pedro Rodrigues, CEO GIBB Engineering Rui Ferreira dos Santos, Professor na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa PONTOS-CHAVE:
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11:40 X. COMO VAI FUNCIONAR O SISTEMA DE DEPÓSITO E RETORNO |
A criação de um sistema de depósito e retorno (SDR), para embalagens não reutilizáveis de bebidas, foi decidida pela Assembleia da República, em 2018, e está agora dependente da publicação da regulamentação, que deverá avançar ainda em 2022, e que vai definir o seu modelo de funcionamento e a responsabilidade dos diferentes intervenientes. Keynote Speaker: Ana Cristina Carrola, Vogal do Conselho Diretivo Agência Portuguesa do Ambiente
Moderação: António Lorena, Managing Partner 3Drivers
Ana Trigo Morais, CEO da Sociedade Ponto Verde Leonardo Mathias, Presidente Associação SDR Portugal Representante, Associação Nacional de Municípios Portugueses Marta Neves, Administradora Executiva EGF e Presidente da Comissão Executiva Valorsul Pedro Nazareth, CEO da Electrão - Associação de Gestão de Resíduos PONTOS-CHAVE:
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ALMOÇO LIVRE
14:15 XI. A REVOLUÇÃO NAS EMBALAGENS |
O setor das embalagens vive um momento de grandes mudanças: para além das alterações ao enquadramento da gestão de fluxos específicos, que vai orientar a atribuição da próxima geração de licenças, e da criação do SDR, está prevista a inclusão das embalagens não urbanas no SIGRE, que devia ter avançado já em 2022. Por outro lado, espera-se que a nova geração de licenças dê resposta às questões que foram sendo levantadas pelos vários agentes, desde o papel da CAGER, a intervenção operacional das entidades gestoras, a evolução dos valores de contrapartida ou a fixação de critérios para o lançamento de concursos. Neste clima de revolução anunciada, espera-se que prossiga o esforço para que o país possa garantir a reciclagem de 65% de embalagens em 2025. Pela sua relevância, queremos focar o caso das embalagens, para antecipar impactos e dificuldades nesta fase de transição. Moderação: João Pedro Rodrigues, CEO GIBB Engineering
Ana Trigo Morais, CEO da Sociedade Ponto Verde Paulo Praça, Presidente da ESGRA Pedro Nazareth, CEO da Electrão - Associação de Gestão de Resíduos Ricardo Neto, Presidente da ERP PONTOS-CHAVE:
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15:20 XII. NOVAS LICENÇAS, NOVOS FLUXOS |
O regime de responsabilidade alargada do produtor vai ser alargado a novos fluxos de resíduos. Já em 2022, será publicada a regulamentação aplicável a produtos de tabaco e óleos alimentares usados. Em 2024, define-se o enquadramento para a gestão do fluxo de resíduos têxteis. Os novos sistemas deverão entrar em funcionamento dois anos após a publicação da legislação. Keynote Speaker: Mafalda Mota, Chefe da Divisão de Fluxos de Resíduos e do Mercado de Resíduos Agência Portuguesa do Ambiente Moderação: Paulo Rodrigues, Chefe de Divisão Ambiente - Câmara Municipal de Matosinhos José Augusto Santos, Administrador Executivo do grupo ETSA Luís Capão, Presidente ALU – Associação de Limpeza Urbana Ricardo Furtado, Diretor Geral Adjunto Electrão – Associação e Gestão de Resíduos PONTOS-CHAVE:
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COFFEE BREAK
16:25 XIII. DESAFIOS DA GESTÃO DE RESÍDUOS NÃO URBANOS |
As empresas que gerem resíduos não urbanos prestam um serviço fundamental e já asseguram, hoje, níveis de valorização acima de 80%. Mas há desafios relevantes no horizonte, em particular, o esgotamento dos aterros existentes para resíduos industriais não perigosos e a dificuldade em construir a capacidade já licenciada. Por outro lado, apesar de terem sido impostas limitações à internacionalização da sua atividade, estas empresas não beneficiam de apoios nacionais ou comunitários, que lhes permitam modernizar equipamentos ou construir infraestruturas para dar resposta a exigentes metas ambientais. Em 2022, o Governo colocou também em consulta pública o novo Plano Estratégico para a Gestão de Resíduos Não Urbanos (PERNU 2030), que inclui objetivos e medidas, transversais e setoriais, também para resíduos industriais. Moderação: José Eduardo Martins, Sócio Abreu Advogados
José Manuel Palma, Professor de Psicologia Ambiental na Universidade de Lisboa José Sardinha, Presidente do Conselho de Administração, EPAL - Portuguesa das Águas Livres, SA Sandra Silva, Diretora de Resíduos Veolia Portugal Tiago Borges, Administrador PREZERO PONTOS-CHAVE:
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17:15 XIV. O QUE PODE MUDAR NA GESTÃO DE RESÍDUOS PERIGOSOS |
As licenças dos CIRVER - Centros Integrados de Recuperação, Valorização e Eliminação de Resíduos Perigosos foram prorrogadas, em 2018, pela Agência Portuguesa do Ambiente e o prazo termina já em 2023. Será a altura de decidir se faz sentido manter a exclusividade dos dois centros, localizados no Eco Parque do Relvão, na Chamusca, a funcionar desde 2004. No 16.º Fórum Resíduos, lançamos o debate e analisamos potenciais impactos, antes de todas as decisões. Keynote Speaker: Luís Mesquitella, Presidente Observatório Nacional dos CIRVER
Moderação: Jaime Braga, Assessor da Direção da CIP
Filipe Serzedelo, Board member EGEO Manuel Simões, Diretor-geral da Ecodeal - Gestão Integral de Resíduos Industriais Vitor Carmona, Presidente do Conselho de Administração da Carmona S.A. PONTOS-CHAVE:
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18:15 XV. CERIMÓNIA DE ENTREGA DE PRÉMIOS E SELOS DOS SERVIÇOS DE ÁGUAS E RESÍDUOS (Vertente RESÍDUOS) |
Uma iniciativa ERSAR | Jornal ÁGUA&AMBIENTE |
ENCERRAMENTO
Pode ainda consultar: Programa 16.º Fórum Resíduos