
16.º Fórum Resíduos: João Levy modera painel de balanço dos investimentos no terreno (vídeo)
“Este 16.º Fórum Resíduos vai ser muito importante, porque nos vai dar a oportunidade de avaliamos que passos é que foram dados desde as diretivas de 2018”, salienta João Levy, “no sentido de alcançarmos as metas de 2025, 2030 e 2035”. O professor do Instituto Superior Técnico vai moderar o painel “PERSU 2030: Investimentos no Terreno”, na manhã do dia 17 de novembro, em que se vão apresentar e discutir os investimentos em curso e previstos dos sistemas de gestão de resíduos urbanos (SGRU) para atingir as exigentes metas europeias, bem como os resultados alcançados até agora.
Este painel contempla duas intervenções iniciais de Ana Cristina Carrola, Vogal do Conselho Diretivo da Agência Portuguesa do Ambiente e de Miguel Nunes, Vogal do Conselho de Administração da ERSAR - Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos.
Segue-se uma mesa-redonda em que participam Emídio Pinheiro, Presidente do Conselho de Administração da EGF, Fernando Leite, Administrador-delegado da LIPOR, João Teixeira, Presidente do Conselho de Administração da TRATOLIXO e Paulo Praça, Presidente da ESGRA – Associação para a Gestão de Resíduos.
“Vamos fazer um balanço dos investimentos, vamos ver o ritmo da sua aplicação e, principalmente, através de indicadores simples, temos de ver se eles estão a ter os resultados esperados”, concretiza João Levy. O posicionamento atual dos SGRU face às metas, as quantidades de resíduos enviados para cada destino, os níveis de refugo registados são alguns dos dados que estarão em análise. A previsão de evolução das tarifas em alta, tendo em conta o esforço de investimento necessário para garantir o cumprimento das metas ambientais, será também debatida neste painel, bem como as dificuldades encontradas pelos SGRU na implementação das diretrizes europeias e nacionais.
Recorde-se que, já em 2025, Portugal terá de atingir um nível de 55% de preparação para reutilização e reciclagem dos resíduos urbanos, um objetivo que aumenta para 60% em 2030 e 65% em 2035. O país terá ainda de minimizar a deposição em aterro, para um máximo de 10% em 2035.
É, por isso, tempo de perceber e avaliar, com dados concretos, como se posiciona o país e os SGRU face a estes objetivos e antecipar o que está a ser feito, no terreno, para os alcançar. E o 16.º Fórum Resíduos é o sítio certo para o fazer: o encontro anual do setor está marcado para os dias 17 e 18 de novembro.
MARQUE JÁ A SUA PRESENÇA!