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Otto constrói fábrica de contentores semienterrados em Portugal
Há vários anos a produzir contentores de reciclagem em território nacional, esta é uma actividade que a Otto Portugal pretende continuar. Contudo, a empresa tem planos para criar uma nova unidade para outros produtos destinados ao mercado local, em particular aumentar o espectro de produtos aos contentores semienterrados.
«Também estamos a pensar em avançar com a oferta de um pacote de serviços às autoridades locais em Portugal. Estamos a discutir de que forma nos queremos posicionar no mercado quanto a esta nova modalidade», adianta Karl-Heinz Heigl, director-geral da Otto para a Europa, em entrevista ao jornal Água&Ambiente.
Para os próximos anos, «vamos investir numa nova máquina de micronização, que estará em operação no Verão, que vai permitir triturar os resíduos de contentores usados de forma a serem posteriormente utilizados. o nosso alvo é atingir 50 por cento deste mercado», revela.
Ao mesmo tempo, o plano de investimento da empresa integra a instalação de uma nova máquina para produção de contentores semi-enterrados, que passarão a ser produzidos em Portugal e fornecerão os mercados do Sul da Europa – Portugal, Espanha e Itália. Por outro lado, a Otto está a considerar deslocalizar a produção de contentores de fibra de vidro para Portugal, a qual estava centralizada em França. Os investimentos que estão actualmente a ser considerados para este ano são da ordem dos 500 mil euros. «O restante decorrerá de acordo com os novos projectos de serviços que venham a ser implantados», acrescenta Karl-Heinz Heigl.
Para o responsável, os investimentos previstos justificam-se porque «sentimos que este mercado apresenta actualmente uma necessidade em matéria de recolha de resíduos orgânicos que é preciso satisfazer. A cultura do nosso grupo é estar muito próximo dos mercados locais, não temos a cultura de produzir e exportar».
Além destes projectos, a Otto vai também passar a prestar serviços de consultoria que incluem o formato chave-na-mão.