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ambiente
APA apresenta simplex da avaliação de impacte ambiental
Foi hoje apresentado, na
Agência Portuguesa do Ambiente (APA), um conjunto de medidas
para a simplificação do processo de Avaliação
de Impacte Ambiental (AIA). O objectivo é, segundo Francisco
Nunes Correia, ministro do Ambiente, «dotar de uma maior
eficácia e transparência a peça mais fundamental
da política do ambiente».
Uma das formas para
atingir esse objectivo passa pela disponibilização de
informação através da AIA Digital, uma medida do
programa Simplex. Esta medida visa facilitar a circulação
de documentos inerentes à avaliação de impacte
ambiental entre as entidades proponentes, as autoridades de AIA, os
membros das comissões de avaliação e o público
em geral, de forma desmaterializada, para além de ambicionar
uma maior transparência do processo.
A partir de agora, passam
a estar disponíveis ao público, na plataforma AIA
Digital, a qual pode ser consultada no sítio de Internet da
APA, o registo dos processos avaliados e em avaliação,
incluindo os processos em consulta pública e os processos em
pós-avaliação, permitindo ter conhecimento do
ponto de situação em tempo real. Segundo Nunes Correia,
«a AIA é um instrumento antecipativo e preventivo que
deve ser transversal, integrado e pró-activo».
«A eficiência
e a eficácia podem ser melhoradas, essencialmente por via
procedimental, mais do que por via legislativa», disse o secretário de Estado do Ambiente. Para Humberto
Rosa as medidas adoptadas vão permitir uma
maior distinção entre o que é verdadeiramente
essencial numa avaliação de impacte ambiental e o que
são recomendações genéricas, tendo sido
igualmente criados novos guias técnicos por tipo de projecto.
Em relação
a este último ponto, está a ser preparado, em
colaboração com a Associação Portuguesa
de Energias Renováveis, um novo guia temático de apoio
à elaboração de estudos de impacte ambiental
para parques eólicos, que deverá estar concluído
em Março. Paralelamente, está também a ser
desenvolvido um guia para projectos de estações de
tratamento de águas residuais, em colaboração
com o Instituto Regulador de Águas e Resíduos e com a
Águas de Portugal, que também deverá estar
terminado em Março. Um outro guia está a ser preparado
para projectos de aproveitamentos hidráulicos, em colaboração
com o Instituto da Água, prevendo-se a sua conclusão em
Maio.