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Ambientalistas denunciam falta de transparência no processo de fusão da Valorsul e Resioeste
As
organizações de defesa do ambiente Quercus, MPI –
Movimento Pró-Informação para a Cidadania e
Ambiente e a Associação de Defesa do Ambiente de Loures
estão contra a «completa falta de transparência no
processo de fusão promovido pela Empresa Geral do Fomento dos
sistemas de tratamento de resíduos sólidos urbanos da
Valorsul e Resioeste».
«O
caminho que está a ser percorrido e a forma como está a
ser conduzido o processo, não apenas revela a maior falta de
transparência de entidades públicas dependentes do
Governo, como se tem revelado deliberadamente orientado a confundir e
enganar as entidades municipais e as respectivas populações»,
refere a Quercus. Em causa estão os estudos até agora
apresentados aos municípios da região Oeste, que, na
opinião dos ambientalistas, «suscitam as maiores dúvidas
e reservas quanto ao rigor dos dados utilizados, ao equilíbrio
das análises e boa fé das conclusões»,
acrescenta.
De
acordo com os dados económicos a que a Quercus teve acesso,
pode concluir-se que da fusão «apenas se aspira a uma
taxa de reciclagem de míseros 15 por cento, isto é,
igual àquela que já hoje foi atingida». Assim, os
ambientalistas deduzem que o interesse desta fusão se prende
com o aumento de resíduos sólidos urbanos que daí
resulta, como forma de justificar a construção de uma
nova linha de queima de resíduos na incineradora da Valorsul
em São João da Talha.