_1217428433.jpg)
ambiente
Plataforma Transgénicos Fora congratula-se com menor crescimento de OGM em Portugal
De
todas as explorações agrícolas do Alentejo que
em 2007 cultivaram organismos geneticamente modificados (OGM), 48 por
cento (23 explorações em 48) já abandonaram tal
opção em 2008, refere a Plataforma Transgénicos
Fora. De acordo com a mesma associação, «este
recuo significativo está em contraste com o quadro optimista
que o Ministério da Agricultura tem apresentado».
No
entanto, a área total de cultivo de milho transgénico
aumentou 11 por cento (486 hectares) em relação a 2007,
de acordo com dados oficias do Ministério da Agricultura para
2008. Apesar de tudo, segundo a plataforma, esta subida está
muito longe dos 240 por cento (3009 hectares) verificados de 2006
para 2007 e, acrescenta, «representa uma desaceleração
significativa no interesse que os agricultores vêm na única
variedade geneticamente modificada que está autorizada para
cultivo».
As regiões do Alentejo e de Lisboa e Vale do Tejo apresentam as reduções mais significativas. Desde 2005, ano em que começou o cultivo em Portugal, estas eram as duas regiões com maior adesão ao milho transgénico e em 2007 representavam 86 por cento de toda a área cultivada com OGM em Portugal. O crescimento verificado este ano a nível nacional concentra-se na região Centro, com novos agricultores no vale do Mondego a avançar agora com estas experiências.
Este
ano, no entanto, de acordo com a plataforma, deu-se uma redução
de 11 por cento no total de hectares cultivados em cada uma delas.
«No Alentejo, em particular, este abaixamento torna-se ainda
mais significativo se se considerar que a área total dedicada
ao milho aumentou 10 a 15 por cento no mesmo período, de
acordo com estimativas provisórias do Ministério da
Agricultura», explica.