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ambiente
Valnor inicia testes tecnológicos de central de valorização orgânica
A
Valnor, empresa participada da EGF, iniciou o período
experimental da central de valorização orgânica
(CVO), localizada junto ao aterro sanitário da empresa, numa
área que abrange os concelhos de Avis e Fronteira.
Representando um investimento de cerca
de 16 milhões de euros, que contou com uma comparticipação
de 40 por cento de fundos comunitários, a unidade vai captar
cerca de 60 por cento dos resíduos orgânicos que,
actualmente, são depositados em aterro e que, através
de processos mecânicos e biológicos, serão
valorizados com a transformação em adubos orgânicos
para utilização agrícola.
A
realização de testes para ajustamento e ensaio de
equipamentos e treino dos operadores deverá decorrer até
ao mês de Novembro, prevendo-se o início da fase
industrial ainda durante esse mês.
A
primeira CVO do Alentejo pretende transformar, através de um
processo mecânico e biológico, resíduos
biodegradáveis (tais como restos de comida, relvas e cortes de
árvores) em adubos orgânicos, isentos de químicos,
que podem ser utilizados na agricultura biológica ou em
espaços verdes.
Numa
primeira fase do projecto, vão laborar nesta central 32
operadores responsáveis por produzir cerca de 1000 toneladas
anuais de adubo, destinado ao consumidor doméstico, e de 10
mil toneladas por ano de adubo para a agricultura. A prazo, a unidade
poderá dar emprego a um total de 50 trabalhadores.
No
universo da EGF encontram-se neste momento em exploração
cinco unidades de valorização orgânica (duas no
Algarve, uma na Grande Lisboa, uma na Cova da Beira e uma no distrito
de Setúbal), estando em curso a implantação de
oito novas centrais.
