«Será desejável que os EUA adiram a um acordo global»
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«Será desejável que os EUA adiram a um acordo global»

Os Estados Unidos são um dos maiores poluidores a nível mundial. Por essa razão, «será desejável que adiram a um acordo global de redução de emissões», defende Amílcar Theias. «Admito que o candidato democrata será mais favorável a um novo acordo, mas a crise e recessão que se aproxima pode ser um obstáculo considerável», diz o antigo Ministro do Ambiente.
 
Segundo o ex-governante, «as empresas do mundo ocidental já se manifestaram para ser repensada a questão de um acordo para a redução das emissões, alegando que a situação da economia mundial lhes é desfavorável».
 
Tendo sido um dos países a rejeitar o protocolo de Quioto, os Estados Unidos têm mostrado uma abertura diferente em relação ao tema das alterações climáticas. Por exemplo, o ainda presidente norte-americano, George W. Bush, propôs a criação de um novo fundo para promover o acesso dos países em vias de desenvolvimento a formas de energia limpas. Contudo, reafirmou a sua oposição à fixação de quotas mundiais que restrinjam e limitem as emissões de gases com efeito de estufa, insistindo que os países devem recorrer a tecnologias "limpas".
 
Apesar dos progressos, José Eduardo Martins acredita que «não vai haver acordo global de emissões» e salienta que, apesar de Quioto ter sido um grande passo no comprometimento dos diferentes países, não tem havido um grande avanço na diminuição da concentração de CO2 na atmosfera.
 
«Qualquer compromisso que venha a existir a partir de agora tem de ser mais ambicioso e tem de fazer uma aplicação mais rigorosa das responsabilidades partilhadas, mas diferenciadas, integrando países como a China, a Índia e os EUA», frisa.
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