Cimenteiras aproveitam combustíveis alternativos
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Cimenteiras aproveitam combustíveis alternativos

As duas maiores cimenteiras nacionais, Cimpor e Secil, já se renderam aos combustíveis alternativos, em substituição dos produtos derivados do petróleo. De acordo com fonte oficial da Cimpor, todas as fábricas em funcionamento em Portugal possuem já licença para a queima de combustíveis alternativos, particularmente de pneus de automóvel triturados, farinhas animais e biomassa vegetal.
 
Resíduos sólidos urbanos, pneus triturados, biomassa e farinhas animais co-incineradas são já utilizados nas fábricas da Cimpor, nomeadamente na unidade de Alhandra, onde 19 por cento do calor para os fornos é gerado por este tipo de combustíveis. Só em 2007, o grupo queimou 12,5 mil toneladas de farinhas animais armazenadas, provenientes de vacas que tinham sido infectadas com a BSE (“doença das vacas loucas”), com impactes favoráveis na redução das emissões de dióxido de carbono (CO2). 
 
No caso da Secil, a utilização de combustíveis alternativos, em detrimento de combustíveis fósseis – como o coque de petróleo e o carvão – permitiu à empresa evitar a emissão de mais de 268 mil toneladas de CO2 desde 2003.
 
Para a redução das emissões de carbono e a diminuição dos custos energéticos contribuiu a entrada em funcionamento da fábrica Cibra-Pataias, em 2007, em regime de co-incineração de resíduos industriais banais e de biomassa. Até 2015, a cimenteira pretende baixar em 15 por cento as emissões específicas de CO2 por tonelada de produto, relativamente ao ano de 1990.
 
Um dos objectivos estratégicos da Secil para o período entre 2006 e 2010 é o aumento da utilização de combustíveis alternativos, com a consequente diminuição da deposição em aterro ou da exportação de resíduos, através da sua valorização energética.
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