Cidades mal preparadas para receber veículos eléctricos
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Cidades mal preparadas para receber veículos eléctricos

A introdução do carro eléctrico em Portugal é uma «solução inevitável» rumo à mobilidade sustentável, mas a penetração destes veículos no mercado nacional não deverá acontecer antes dos próximos dez anos. A opinião é de Robert Stussi, presidente da Associação Portuguesa do Veículo Eléctrico (APVE), que garante que as cidades portuguesas não estão ainda preparadas para receber frotas de veículos eléctricos (VE), devido à ausência de «um conceito para recarga».
 
Apesar de reconhecer a existência de algum interesse neste mercado por parte da indústria nacional, Stussi denuncia a má preparação do sector para desenvolver um cluster. «Faltam incentivos e coordenação», sublinha.
 
A assinatura de um acordo de intenções entre o Governo e a Renault-Nissan, em Março, para a possível instalação de uma fábrica de baterias de iões de lítio no País (um investimento de 300 a 400 milhões de euros), é «um bom começo» para a introdução dos VE, reconhece Stussi. Já em Novembro de 2008, o primeiro-ministro tinha assinado com a Renault-Nissan o acordo “Zero Emission Mobility”, que prevê a criação de uma rede de abastecimento de veículos eléctricos em Portugal.
 
O objectivo de José Sócrates é ter, até 2011, um total de 1300 postos para carregar baterias de carros eléctricos, projecto para o qual conta com a parceria da Galp e da REN. A EDP já mostrou também interesse em participar neste projecto. No entanto, «há muita opacidade, sabe-se pouco sobre os planos de actividade, quem irá intervir e como», critica Stussi.
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