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ambiente
Quercus denuncia que ambiente foi «esquecido por alguns dos principais partidos»
Tendo em consideração
as futuras eleições para o Parlamento Europeu, e
reconhecendo a importância deste órgão no debate
e enquadramento legislativo da temática ambiental a nível
nacional, europeu e a nível mundial, a Quercus, o Geota e a
LPN juntaram-se a outras dez organizações europeias na
promoção do manifesto “Ambiente no Coração
da Europa – Roteiro ambiental para 2009-2014”.
Prevenir a perda da
biodiversidade e colapso dos ecossistemas, promover um sistema de
energia limpa e eficiente, e fazer da Europa a economia mundial com
maior eficiência nos transportes foram alguns dos temas
levantados pelo manifesto, que, no passado dia 20 de Maio, foi
enviado aos partidos e/ou ao cabeça de lista às
eleições para o Parlamento Europeu.
Segundo informação
das três associações nacionais, o Bloco de
Esquerda subscreveu o documento e agendou uma reunião para o
final de Junho para debater este assunto com as organizações
responsáveis pelo envio do manifesto. Já a CDU reuniu
com as associações e assumiu o compromisso de lutar
pela implantação do documento, sem que tal coloque em
causa o seu próprio programa eleitoral. Por sua vez, o
Movimento Esperança Portugal subscreveu o documento numa
sessão pública na Ericeira no passado dia 30 de Maio e
o PNR subscreve todo o documento à excepção do
ponto em que é rejeitada a energia nuclear como fazendo parte
do mix energético para a Europa.
CDS/PP, PS e PSD não deram resposta
O maior partido da oposição, o PSD, realizou uma reunião com a Quercus e considerou o documento interessante, mas «não se viria a pronunciar», refere fonte da Quercus. Entre os maiores partidos com representação no Parlamento, o Partido Socialista e o CDS/PP «não deram qualquer resposta». O mesmo aconteceu com PCTP-MRPP, MMS, POUS, PH e Movimento Partido da Terra.
Para a Quercus, GEOTA e LPN, «o desinteresse manifestado pelas temáticas ambientais, que vão ser cruciais para a Europa e também para Portugal por parte de alguns grandes partidos e também de outros com menor representação, mostra um enorme desrespeito pela sociedade civil e um risco para aquilo que a União Europeia, através do Parlamento Europeu, poderá vir a decidir nos próximos anos».