
ambiente
Guimarães reinventa-se para receber Capital Europeia da Cultura
Eleita
Capital Europeia da Cultura 2012, no passado mês de Maio, Guimarães
reúne agora as condições para a reestruturação do município.
O investimento a realizar ronda dos 130 milhões de euros, de acordo
com o jornal Arquitecturas.
Com
um programa ambicioso, que vai da construção de novos equipamentos
à regeneração do actual tecido urbano, será a partir da
requalificação da antiga zona industrial de Couros que surgirão os
dois projectos que sustentaram a candidatura da cidade ao título: o
novo campus universitário e a Plataforma de Artes e Criatividade.
Este
centro criativo será mesmo um dos pilares da futura Capital Europeia
da Cultura. O projecto tentará preservar ao máximo a forma e
estrutura do actual mercado, renovando a praça, a cobertura e os
espaços comerciais. Além destas alterações, irá ser criado um
museu e um parque de estacionamento, com cerca de 3000 m2. Está
também prevista a demolição das duas alas secundárias opostas à
rua Paio Galvão e à Avenida Conde de Margaride, segundo adianta o
documento oficial disponibilizado no site da Câmara Municipal de
Guimarães.
Novo
campus universitário previsto
O
novo campus universitário, desenvolvido em parceria com a
Universidade do Minho, será outra das peças centrais do plano
global, a desenvolver numa área urbana de dez hectares, ligada ao
sector do couro, e classificada como de interesse patrimonial, devido
ao seu valor arqueológico.
Dos
110 milhões de euros correspondentes ao orçamento total da Capital
Europeia da Cultura, o CampUrbis irá gastar cerca de 30 milhões de
euros.
O
CampUrbis terá lugar entre a zona de Couros e o centro histórico da
cidade. A necessária revitalização desta área foi a principal
razão para a escolha do local, cujos planos de regeneração incluem
ainda uma Escola de Design e Moda (a ocupar a fábrica da Ramada) e a
criação de um Centro de Formação Avançada de Pós Graduação
(na antiga Fábrica Freitas e Fernandes).