Vermicompostagem bem vista como complemento às soluções tradicionais
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Vermicompostagem bem vista como complemento às soluções tradicionais

Com a necessidade de encontrar soluções baratas para tratamento de resíduos, existe em Portugal um potencial muito grande para as unidades de vermicompostagem. Quem o defende é João Completo, sócio-gerente da Lavoisier, empresa que tem estado a implantar algumas destas unidades no País.

Estas infra-estruturas, explica, podem funcionar como alternativa ou complemento às unidades de tratamento mecânico e biológico, diz. Além disso, acrescenta, «esta tecnologia pode, por exemplo, ajudar a tratar os rejeitados».

Também para Rui Berkemeier, do Centro de Informação de Resíduos da Quercus, a vermicompostagem é uma «solução com um grande futuro, porque tem baixos custos de investimento e de operação e permite reciclar grande parte dos resíduos urbanos indiferenciados». Por outro lado, chama a atenção, também permite o tratamento de lamas de estações de tratamento de águas residuais. Porém, sendo uma tecnologia recente, ainda é vista com muitas reservas pelos responsáveis pela gestão dos resíduos.
A EGF é uma das empresas que poderá ter uma palavra grande na implantação desta tecnologia. O AmbienteOnline tentou perceber junto da empresa do grupo Águas de Portugal se tem projectos que incluam a vermicompostagem, mas até ao momento não foi possível obter qualquer resposta.

Melhorar produto final

A Valnor é uma das entidades que também poderá apostar na vermicompostagem. A concretizar-se, o projecto permitirá aumentar a capacidade de tratamento da sua central de valorização orgânica em mais 5 mil toneladas de tratamento biológico, elevando a capacidade de tratamento para as 25 mil toneladas de resíduos urbanos biodegradáveis.

No entanto, salienta José Pinto Rodrigues, administrador-delegado da Valnor, «a sua utilização será sempre na óptica de melhoramento do produto final» e não como alternativa aos sistemas convencionais.

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