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Congresso Mundial de Resíduos: Empresas gestoras de resíduos têm papel «crucial» numa nova abordagem ao sector
Têm know-how, conhecem a composição dos resíduos, e possuem as melhores condições logísticas para os gerir. Por tudo isto, as empresas gestoras de resíduos têm um papel «crucial» numa nova abordagem ao sector. A opinião é de Cees Plug, ministro da Habitação, Ordenamento do Território e Ambiente dos Países Baixos.
Falando na sessão de abertura do último dia do Congresso Mundial de Resíduos - ISWA-APESB, que está a decorrer no Centro Cultural de Belém, Plug sublinhou que «as empresas de resíduos estão na posição perfeita para desempenhar um importante papel na gestão da cadeia dos resíduos». Mas para o conseguir, é preciso também uma «nova mentalidade, que permita olhar para os resíduos como parte da cadeia dos materiais», e também um «governo que apoie, não como financiador ou regulador, mas como facilitador», referiu.
Apesar dos progressos alcançados nos últimos anos no domínio da gestão de resíduos, o responsável holandês defendeu uma nova abordagem que inclua «todas as fases da cadeia de tratamento dos resíduos e todos os possíveis impactes ambientais do tratamento que lhes é dado».
Por seu turno, Erik de Baedts, da Royal Dutch Solid Waste Association, sugeriu durante a sua intervenção a criação de «alianças» entre vários actores políticos e económicos: indústria, governo, organizações não governamentais e instituições
académicas deverão ser os agentes envolvidos nesta nova abordagem à cadeia de materiais.
Para além disso, sublinhou, «a gestão da cadeia dos resíduos deve ser pensada a um nível cada vez mais global». Isto porque um produto consumido nos Países Baixos pode ter sido fabricado na Tailândia e vir a ser reciclado na China, exemplificou.
Falando na sessão de abertura do último dia do Congresso Mundial de Resíduos - ISWA-APESB, que está a decorrer no Centro Cultural de Belém, Plug sublinhou que «as empresas de resíduos estão na posição perfeita para desempenhar um importante papel na gestão da cadeia dos resíduos». Mas para o conseguir, é preciso também uma «nova mentalidade, que permita olhar para os resíduos como parte da cadeia dos materiais», e também um «governo que apoie, não como financiador ou regulador, mas como facilitador», referiu.
Apesar dos progressos alcançados nos últimos anos no domínio da gestão de resíduos, o responsável holandês defendeu uma nova abordagem que inclua «todas as fases da cadeia de tratamento dos resíduos e todos os possíveis impactes ambientais do tratamento que lhes é dado».
Por seu turno, Erik de Baedts, da Royal Dutch Solid Waste Association, sugeriu durante a sua intervenção a criação de «alianças» entre vários actores políticos e económicos: indústria, governo, organizações não governamentais e instituições
académicas deverão ser os agentes envolvidos nesta nova abordagem à cadeia de materiais.
Para além disso, sublinhou, «a gestão da cadeia dos resíduos deve ser pensada a um nível cada vez mais global». Isto porque um produto consumido nos Países Baixos pode ter sido fabricado na Tailândia e vir a ser reciclado na China, exemplificou.