
ambiente
Sacyr Vallehermoso ganha 506 milhões em 2009 e negócio cresce 9 por cento
O
Grupo Sacyr Vallehermoso apresentou lucros de 506 milhões de euros
em 2009, frente às perdas de 256 milhões em 2008. O volume de
negócios foi de 5857,6 milhões de euros, uma subida de 8,9 por
cento comparativamente a 2008, uma subida que a empresa atribui ao
aumento da actividade de serviços e concessões, o que compensa a
quebra no negócio da construção e na venda de activos
imobiliários.
Por
zonas geográficas, 79,8 por cento desse volume de negócios diz
respeito aos trabalhos de Espanha, enquanto que Portugal contribuiu
com 8,3 por cento, nomeadamente através da actividade da construtora
Somague e da Valoriza. A restante percentagem diz respeito ao
trabalho desenvolvido noutros países, nomeadamente na Irlanda, Chile
e Costa Rica.
O
EBITDA (Resultados Antes de Juros, Impostos,
Depreciação e Amortizações) situou-se
em 450,1 milhões de euros, com destaque para a subida das margens
das áreas de concessão (de 64,6 por cento para 68,5 por cento) e de
serviços (de 10,6 por cento para 13,3 por cento).
O
grupo continua a seguir uma politica de prudência, pelo que este ano
apenas foram reconhecidos os dividendos da Repsol (232,1 milhões de
euros). A venda da Itínere gerou mais-valias depois de impostos de
856,2 milhões de euros e um cash-flow
para
o grupo de 1.686 milhões, que se destinam ao pagamento da dívida.
Já
as vendas de activos imobiliários produziram um cash-flow
de 1445 milhões, dos quais 1106 milhões serviram para amortizar a
dívida financeira, que foi reduzida em mais de 2600 milhões para 11
861 em Dezembro de 2009.
O
sector de obras e serviços subiu 52,1 por cento para os 54 709,6
milhões de euros, garantindo a actividade do grupo. Uma grande parte
dos activos advêm da área de internacional (54,8 por cento),
através da assinatura de contratos do Panamá e Pdemontana.
Actualmente, a SyV participa e lidera alguns dos consórcios que
foram adjudicados nos últimos anos no sector das obras mais
emblemáticas de engenharia e construção internacional, como uma
empreitada no canal do Pamamá ou a ponte de Messina, que irá unir a
península italiana com a ilha da Sicília.