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ambiente
PEC não trava investimentos no ambiente
As
várias medidas de aperto do cinto do Programa de Estabilidade e
Crescimento (PEC), com vista ao
processo de consolidação orçamental, não
deverão comprometer os investimentos no sector do ambiente.
Isto
porque o documento, apresentado em Março pelo Executivo, refere que
será adoptada a regra do
endividamento líquido nulo para todas as entidades que integram a
Administração Local e Regional, «ressalvando-se o endividamento
que decorra da resposta a situações de emergência ou se destine ao
financiamento de projectos com comparticipação de fundos
comunitários».
Quanto
às despesas de consumo intermédio, o PEC prevê a definição de um
tecto máximo para as despesas com outsourcing
relativo a estudos,
pareceres, projectos e consultoria (90 milhões de euros em
2011-2013). Esta medida sim poderá reflectir-se no sector.
O
programa de privatizações, articulado com uma visão moderna do
papel do Sector Empresarial do Estado na salvaguarda do interesse
público, constituirá outro «poderoso contributo para a correcção
do crescimento da dívida pública e do endividamento da economia,
induzindo também, consequentemente, a redução da despesa com
juros», refere o documento.