
ambiente
Produtores de peletes querem participação no mix energético nacional
São responsáveis pela produção de 700 mil toneladas de peletes por ano, mas sentem-se esquecidos nas estratégias de produção energética nacional. Os produtores nacionais deste biocombustível resolveram, por isto, juntar-se na recém-criada ANPEB – Associação Nacional de Peletes Energéticas a Biomassa.
O principal objectivo da associação passa por dar a conhecer os benefícios adicionais que Portugal poderia ainda obter «caso considerasse no seu mix energético este biocombustível», afirma Alexandre Magalhães, administrador da Enerpellets.
A empresa é uma das associadas fundadoras da ANPEB, a par da Pellets Power e Pellets Power 2 (pertencentes ao grupo Gesfinu), da Pinewells, Enermontijo e Briquetes Raro. De acordo com Alexandre Magalhães, estas empresas são responsáveis por 90 por cento das 700 mil toneladas de peletes produzidas anualmente em Portugal.
O mercado dos peletes
O mercado nacional de peletes está bem definido. Fazendo contas à produção, depois destas seis unidades de grande dimensão, existem três produtores de média dimensão, com as restantes unidades a agruparem-se no grupo de pequena dimensão.
Contudo, o destino da produção parece ser igual para todos, quer sejam grandes, quer pequenos. «Ainda estamos numa fase em que a totalidade do produto é exportada», explica o administrador da Enerpellets, com a confiança que a realidade poderá mudar «com o tempo e acreditando na racionalidade das decisões» públicas.
A associação acredita que os peletes são uma alternativa viável à produção de energia renovável de modo rentável e propõe a conversão parcial das centrais térmicas a carvão por este material. Alexandre Magalhães explica que se tal acontecesse, e tendo em conta as horas de produção/ano, as centrais termoeléctricas poderiam produzir cerca de 200 MW de energia renovável, evitando a importação de 565 mil toneladas de carvão por ano e a emissão de 1,7 milhões de toneladas de CO2.
O principal objectivo da associação passa por dar a conhecer os benefícios adicionais que Portugal poderia ainda obter «caso considerasse no seu mix energético este biocombustível», afirma Alexandre Magalhães, administrador da Enerpellets.
A empresa é uma das associadas fundadoras da ANPEB, a par da Pellets Power e Pellets Power 2 (pertencentes ao grupo Gesfinu), da Pinewells, Enermontijo e Briquetes Raro. De acordo com Alexandre Magalhães, estas empresas são responsáveis por 90 por cento das 700 mil toneladas de peletes produzidas anualmente em Portugal.
O mercado dos peletes
O mercado nacional de peletes está bem definido. Fazendo contas à produção, depois destas seis unidades de grande dimensão, existem três produtores de média dimensão, com as restantes unidades a agruparem-se no grupo de pequena dimensão.
Contudo, o destino da produção parece ser igual para todos, quer sejam grandes, quer pequenos. «Ainda estamos numa fase em que a totalidade do produto é exportada», explica o administrador da Enerpellets, com a confiança que a realidade poderá mudar «com o tempo e acreditando na racionalidade das decisões» públicas.
A associação acredita que os peletes são uma alternativa viável à produção de energia renovável de modo rentável e propõe a conversão parcial das centrais térmicas a carvão por este material. Alexandre Magalhães explica que se tal acontecesse, e tendo em conta as horas de produção/ano, as centrais termoeléctricas poderiam produzir cerca de 200 MW de energia renovável, evitando a importação de 565 mil toneladas de carvão por ano e a emissão de 1,7 milhões de toneladas de CO2.