Eficiência energética com mais de 200 milhões de euros de apoio

Mais de 200 milhões de euros foram já concedidos à eficiência energética no âmbito do Orçamento de Estado, QREN e Fundo de Apoio à Inovação, revelou Alexandre Fernandes, director-geral da Adene, na abertura do Fórum da Energia. No balanço do Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética, o responsável anunciou que mais de 100 milhões de euros de incentivos fiscais foram atribuídos no âmbito da eficiência energética em Portugal.

«Em 2009 tínhamos já um quinto do programa comprido, pelo que estamos a bom ritmo, embora algumas áreas o ritmo de execução tem de ser melhorado, nomeadamente no que respeita aos transportes», afiançou Alexandre Fernandes. Em 2020, estima-se que 60 por cento do consumo eléctrico será proveniente de energias renováveis, no entanto, neste ano, «se não se fizesse a correcção aos valores de hidraulicidade de 1997, este objectivo já teria sido alcançado».

No evento que decorre até dia 11 no Centro Cultural de Belém, no âmbito da 5ª Expo Energia, Henrik Bindlev, presidente da European Energy Research Alliance e Director do Riso DT - Laboratório nacional da Dinamarca para a Energia Sustentável, anunciou que em 2025 cerca de 50 por cento da electricidade na Dinamarca deverá ser proveniente da energia eólica. «A energia eólica poderá ser produzida nas grandes horas de consumo. Mas para isso é preciso apostar muito em sistemas inteligentes, redes de transmissão, e smart grids, e também se tem de apostar no armazenamento», alertou. Hoje, na Dinamarca cerca de 30 por cento da energia eléctrica produzida é de fontes renováveis, das quais 20 por cento é do vento e 10 por cento da biomassa.