Água segura em Portugal mantém-se nos 98,2 por cento
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Água segura em Portugal mantém-se nos 98,2 por cento

O valor de água segura em Portugal em 2013 manteve-se nos 98,2 por cento, à semelhança do que já se tinha verificado em 2012, segundo os dados relevados hoje, durante o Congresso Mundial da Água, pela ERSAR (Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos).


No mapa, a vermelho, surgem os municípios de Arouca (com 93,48 por cento de água segura), Ribeira de Pena (94,46 por cento), Vale de Cambra (89,93 por cento), Valpaços (91,74 por cento), no Norte, e Belmonte (93,17), Sever do Vouga (88,06) e Trancoso (91,70), no centro. 

As situações de incumprimento representam pouco mais de um por cento. Metade diz respeito a parâmetros como o PH, como o ferro, o manganês, que não têm nenhum impacto negativo na saúde pública. A outra metade tem que ver com aspectos microbiológicos.

“A resolução do problema passa por um aperfeiçoamento dos operadores ao nível da desinfecção da água. Estamos a trabalhar com esses municípios, alguns de pequena dimensão, de forma muito próxima de modo a introduzir alterações de procedimentos que resolvam esses últimos pequenos problemas, que não põem em causa a saúde pública porque assim que são detectados são resolvidos”, esclareceu o presidente da ERSAR, Jaime Melo Baptista em declarações ao Ambiente Online.

O director do departamento da qualidade da água da ERSAR, Luís Simas, realça que apesar de termos um elevado número de entidades gestoras e de zonas de abastecimento e áreas pequenas difíceis de controlar os níveis de qualidade estão muito altos.

“As assimetrias que ainda encontramos entre o interior e o litoral estão cada vez menos assimétricas. Essa amplitude é cada vez mais reduzida, o que mostra que há um grande esforço da parte das entidades gestoras em prestarem um serviço de qualidade”, explicou em declarações ao Ambiente Online.

Jaime Melo Baptista acredita que num prazo de dois a três anos será possível atingir o valor de excelência de 99 por cento de água segura, ao nível do melhor que há na Europa central, já que nenhum país do mundo chega aos 100 por cento.

“A qualidade da água em Portugal é boa e recomenda-se. Os portugueses podem beber água da torneira desde que esteja ligada ao sistema público. Quando falamos de habitações onde na torneira o que sai é água de um poço privado isso é situação diferente e os cidadãos devem ser alertados para o risco que é beber água que não é controlada. A água da rede pública é intensamente controlada com 700 mil análises por ano só para efeitos de controlo”, concluiu o responsável.

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