Ana Trigo Morais: “Os valores de contrapartida têm de corresponder a um processo de modelação transparente”
Numa altura em que se aguarda a publicação da revisão dos valores de contrapartida, pagos pelas entidades gestoras de embalagens aos sistemas de gestão de resíduos urbanos, a CEO da Sociedade Ponto Verde alerta para a necessidade de promover a “transparência” e definir “modelos racionais” de custeio das atividades de recolha. “Isto não é uma renda administrativa fixada pelo Estado”, vincou Ana Trigo Morais, na Conferência Reciclagem & Valorização, que teve lugar em Santa Maria da Feira.
Dadas as exigentes metas de reciclagem que o país tem de atingir em poucos anos, a CEO da Sociedade Ponto Verde, que participou no painel “Entidades gestoras e municípios – como promover parcerias com a indústria da reciclagem?”, acredita ainda que há oportunidades para criar “mecanismos complementares de serviços de recolha de recicláveis”, em articulação com as entidades que já estão hoje no terreno.