Cepsa e Bio-Oils iniciam construção da
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Cepsa e Bio-Oils iniciam construção da "maior" fábrica de biocombustíveis de segunda geração do sul da Europa

A Cepsa e a Bio-Oils deram início à construção daquela que dizem ser a "maior fábrica de biocombustíveis de segunda geração (2G) do sul da Europa", foi anunciado em comunicado. De acordo com as duas empresas, a unidade produzirá de forma flexível 500 mil toneladas de combustível de aviação sustentável (SAF) e de gasóleo renovável (HVO) por ano, o que permitirá à joint venture duplicar a capacidade de produção atual.

"A nova fábrica de biocombustíveis 2G, juntamente com as instalações já exploradas pela Cepsa e pela Bio-Oils em Huelva, constituirá o segundo maior complexo de combustíveis renováveis da Europa, com uma capacidade de produção total de um milhão de toneladas por ano", reforça a nota de imprensa.

A entrada em funcionamento da fábrica está prevista para 2026 e será construída em Palos de la Frontera (Huelva), e terá um investimento de 1,2 mil milhões de euros. Esta criará dois mil postos de trabalho, diretos e indiretos, durante as fases de construção e exploração.

Além do combustível de aviação sustentável e do gasóleo renovável, a central também produzirá biogás e assegurará a maior parte do fornecimento de matéria-prima, proveniente de resíduos orgânicos, como os resíduos agrícolas ou os óleos alimentares usados.

Ainda de acordo com a Cepsa e a Bio-Oils os combustíveis renováveis desenvolvidos no complexo evitarão a emissão de 3 milhões de toneladas de CO2 por ano, o que equivale a 4% das emissões do transporte rodoviário em Espanha.

A construção da instalação implicará a instalação de 590 quilómetros de gasoduto e 1400 quilómetros de cabo.

"Esta nova fábrica, que será construída com a mais recente tecnologia para a produção de combustíveis renováveis, terá um impacto ambiental mínimo. Graças ao consumo de hidrogénio renovável, de eletricidade 100% renovável e de diferentes sistemas de recuperação de calor e de eficiência energética, esta instalação emitirá menos 75% de CO2 do que uma fábrica tradicional de biocombustíveis e foi concebida para atingir emissões líquidas nulas a médio prazo. Não consumirá água doce, mas utilizará apenas água recuperada, e as suas emissões de água terão um impacto mínimo no ecossistema, graças à sua potente estação de tratamento de águas. Por último, a instalação será digitalmente nativa, incorporando os últimos avanços do sector em matéria de inteligência artificial, Internet das coisas (IoT) e análise de dados."

 

 

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