Descarga ilegal de resíduos causa mancha poluente no rio Ave até Vila do Conde
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Descarga ilegal de resíduos causa mancha poluente no rio Ave até Vila do Conde

Uma descarga ilegal de resíduos industriais causou esta quarta-feira uma mancha poluente que se arrastou até à foz do rio Ave, em Vila do Conde, distrito do Porto, informou o presidente da câmara vila-condense, Vítor Costa.

Segundo o edil, o incidente, que foi detetado de manhã por um piquete da Polícia Marítima, já foi resolvido com a "pronta intervenção" de várias entidades, e "não representa um perigo para saúde pública".

"Tratou-se de uma massa gordurosa branca, com cheiro intenso, provavelmente de origem industrial, que foi ilegalmente descarregada. De imediato o plano de contingência foi ativado e em algumas horas a situação foi resolvida com a remoção desses resíduos", explicou à Lusa o presidente da Câmara de Vila do Conde.

Vítor Costa, que esteve no local a acompanhar os trabalhos de remoção desse foco poluente, revelou que ainda não foi possível determinar qual o produto que causou a poluição nem o local da descarga, apesar estar em curso uma investigação.

"Está a ser feita uma pesquisa junto das caixas de saneamento em Azurara, Árvore ou Mindelo para tentar encontrar a origem. Assim que for identificada, haverá processos a ser instaurados pelas autoridades competentes", garantiu.

Além de técnicos da Câmara de Vila do Conde, da Águas do Norte e da Indaqua, esteve também no local uma brigada do SEPNA (Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente) da GNR.

Vítor Costa mostrou satisfação por verificar que o plano de contingência para este tipo de situações funcionou e garantiu "tolerância zero" para estes crimes ambientais.

"De imediato todas as entidades acorreram ao local e a situação foi resolvida. Também estive presente e deixei claro que tem de haver tolerância zero para estas agressões ao ambiente", reiterou.

O autarca lembrou, ainda assim, que esta foi "uma situação anómala" dado que o rio Ave, que chegou a ser um dos mais poluídos do país, tem sido alvo de vários processos de recuperação.

"Há vários anos que não acontecia algo do género. A fiscalização e a punição das fontes poluentes têm, felizmente, dado resultado e continuarão com a colaboração da Câmara Municipal", garantiu.

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