Em dez anos consórcio Eneop construiu 48 novos parques eólicos
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Em dez anos consórcio Eneop construiu 48 novos parques eólicos

Em dez anos o consórcio Eneop – Eólicas de Portugal, formalmente concluído esta terça-feira, investiu 1.623 milhões de euros num total de 48 novos parques eólicos com uma potência de 1.335 MW, anuncia a empresa no dia em que o projecto é formalmente concluído.

Graças à iniciativa foi possível produzir anualmente 3.460 GWh de energia limpa, o equivalente a sete por cento da electricidade consumida no país. A iniciativa permitiu ainda reduzir 170 milhões de euros em importação de combustíveis fósseis proporcionando ao mesmo tempo um investimento de 223 milhões de euros numa nova fileira industrial para produção de aerogeradores em Portugal e criando 1953 novos postos de trabalho qualificados.

O ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, Jorge Moreira da Silva, presidiu na manhã desta terça-feira à cerimónia de conclusão do projecto, no Parque Eólico da Lourinhã.


A Eneop foi constituída na sequência de um concurso público lançado em 2005, no Governo de Sócrates, para instalar em Portugal o primeiro pólo industrial para produção de aerogeradores de última geração e desenvolver novos projectos de parques eólicos instalando um total de 1200 MW até 2013.

Alcançado este objectivo as empresas do consórcio estão agora a repartir entre si os parques eólicos que construíram ao abrigo do concurso. A Autoridade da Concorrência foi notificada desta operação e está a analisar os processos de concentração.

A Eneop é constituída pela Enernova (empresa do grupo EDP para as energias renováveis), Generg SGPS (LUSENERG e GDF-SUEZ ), Finerge (Empresa portuguesa detida pelo grupo ENDESA), TP (parceria entre o grupo Sonae e o grupo Endesa) e Enercon. Este último, fabricante alemão de geradores, foi um dos principais parceiros industriais que passou a produzir na região de Viana do Castelo os equipamentos destinados aos parques da Eneop, desde as pás eólicas aos aerogeradores, passando pelas torres.

Como parceiros deste cluster eólico estiveram também várias empresas portuguesas, como a A. Silva Matos, Cabos para Eólicas, CME, EWG, Jayme da Costa, Metalogalva, Montalgrua, Painhas, Probilog/Laso, Saertex, Siemens, Tegael e Transportes Gonçalo.

Ana Santiago

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