Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva, autorizada a realizar despesas de quase 120 milhões de euros

O Governo autorizou a Empresa de Desenvolvimento e Infra-Estruturas do Alqueva (EDIA), a realizar três despesas: uma no montante de mais de 88 milhões de euros (88 880 467,14 €), outra até ao montante global de mais de 16 milhões de euros (16 422 650,00 €), e, por fim, até ao montante global de quase 14 milhões de euros (13 779 049,50 €), de acordo com três portarias publicadas esta quinta-feira em Diário da República.

A despesa no valor de mais de 88 milhões de euros destina-se ao Circuito Hidráulico de Reguengos de Monsaraz e respetivos blocos, "procedendo-se à repartição plurianual do encargo financeiro resultante do projeto a celebrar nos anos económicos de 2024, 2025 e 2026", esclarece a portaria. 

"A presente portaria de extensão de encargos (PEE) tem como objetivo a aprovação dos encargos plurianuais relativos a um Projeto com bastante importância no contexto do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva, em particular da região que por ele será beneficiada, Circuito Hidráulico de Reguengos de Monsaraz e respetivos blocos de rega, exceto o bloco de Reguengos, que será realizado posteriormente (...) A despesa contemplada nesta PEE assume uma importância estratégica decisiva pois garantirá o funcionamento do sistema de distribuição de água em quantidade e qualidade adequadas às várias atividades económicas que dela dependem", pode ler-se na portaria publicada esta quinta-feira.

Já o montante de mais de 16 milhões autoriza a EDIA a realizar a despesa relativa ao Reforço da capacidade de adução da Estação Elevatória dos Álamos, através da instalação dos últimos grupos de bombagem projetados para esta infraestrutura: "Com a instalação dos dois últimos grupos na estação elevatória (EE) dos Álamos, a estação poderá funcionar no seu pleno, com a potência inicialmente prevista", diz a respetiva portaria.

Por último, a autorização de despesa até ao montante global de quase 14 milhões de euros, refere-se ao Projeto do Circuito Hidráulico da Vidigueira e Bloco, assumindo, segundo a portaria publicada esta quinta-feira, "uma importância estratégica decisiva pois garantirá o funcionamento do sistema de distribuição de água em quantidade e qualidade adequadas às várias atividades económicas que dela dependem".