
“Financiamento do setor não pode depender apenas da tarifa municipal”, reflete Emídio Pinheiro
Para passar da realidade dos resíduos à dinâmica dos recursos é imprescindível, desde logo, rever a estrutura de financiamento do setor. De acordo com Emídio Pinheiro, Presidente do Conselho de Administração da EGF, este financiamento é baseado numa estrutura pouco equilibrada, que deve ser alterada e não depender apenas da tarifa municipal.
“Se, por um lado, é inevitável o aumento das tarifas municipais, por aumento da qualidade do serviço, essencial é o posicionamento estratégico e custos necessários para ir de resíduos a recursos”, justifica o líder da EGF, acrescentando ainda que o país não pode estar dependente da tarifa municipal como “a maior fonte de receita para suportar os valores que permitem ao país alavancar o seu potencial ambiental”.
Emídio Pinheiro falava durante a Conferência PERSU 2030 – Derradeiras Reflexões para um Caminho com êxito, organizada pelo jornal Água&Ambiente, que decorreu esta quarta-feira, em Lisboa.