Um apagão total ou mesmo parcial pode voltar a acontecer.
Assim, a única atitude sensata será ter o País preparado para retomar o serviço no menor tempo possível.
Refira-se que a tentação de separação de redes entre Portugal e Espanha, e entre a Península Ibérica e o resto da Europa, não é aceitável; a robustez coletiva também se faz de entreajuda.
Mas, tal como oportunamente tenho defendido, uma utilização em grande escala das interligações não pode dispensar o funcionamento de meios de produção de eletricidade capazes de reposição rápida das condições de abastecimento.
Deverá, portanto, ser substancialmente aumentado o número de centrais com capacidade autónoma e imediata de rearranque, sendo que, uma parte delas, deverá ter características de “despachabilidade”.