
Grupo Águas de Portugal subscreve carta de princípios na Conferência dos Oceanos da ONU
O Grupo Águas de Portugal juntou-se a 150 empresas para agir em defesa de um oceano mais saudável, subscrevendo a carta de princípios na Conferência dos Oceanos da ONU.
As empresas que aderiram aos Sustainable Ocean Principles comprometem-se a avaliar o seu impacto no oceano e a integrar a sustentabilidade oceânica na sua estratégia geral.
“O Grupo Águas de Portugal é signatário do UN Global Compact desde 2010, tendo um papel ativo nesta que é considerada a maior iniciativa de responsabilidade empresarial à escala mundial. Assumimos agora também este compromisso na defesa do oceano, integrando estes princípios na nossa Estratégia de Sustentabilidade”, afirma Fátima Borges, Diretora de Sustentabilidade e Responsabilidade Empresarial do Grupo.
O Grupo Águas de Portugal junta-se, assim, a algumas das maiores empresas da economia azul, incluindo Mediterranean Shipping Company, Ørsted, SAP SE e Thai Union, como um dos signatários dos UN Global Compact Sustainable Ocean Principles, que abrange 30 indústrias, 35 países e seis continentes, com uma capitalização de mercado total de um trilião de euros.
No âmbito dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, o ODS 14 é o que tem menor nível de investimento financeiro, sendo necessário aumentar o financiamento público, privado e misto para promover uma economia azul sustentável.
O UN Global Compact anunciou que se juntará a uma aliança de stakeholders globais para desenvolver uma orientação universal para as Blue Bonds – um compromisso para reforçar a consistência e transparência do mercado global no financiamento da economia azul sustentável. O Global Guidance for Bonds Financing the Blue Economy pretende fornecer aos agentes do mercado critérios, práticas e exemplos claros para empréstimos e emissões de títulos azuis.
A assinatura teve lugar no Sustainable Blue Economy Investment Forum em Cascais, um evento especial da Conferência dos Oceanos da ONU.
As alterações climáticas, a pesca excessiva, a poluição e o desenvolvimento insustentável e desigual são alguns dos fatores que mais estão a prejudicar a saúde dos nossos oceanos e mares.