
Leilão solar flutuante com Castelo de Bode por atribuir
O leilão solar flutuante, que adjudicou seis dos sete lotes a concurso – um à EDP, um à Endesa, três à Finerge e um à Voltalia –, tem ainda por atribuir Castelo de Bode, com uma capacidade de receção de 50 MW, para o qual é requerida uma oferta melhorada.
O Ministério do Ambiente e da Ação Climática (MAAC) precisou, em comunicado, que este lote teve um único licitante, sendo que o mesmo tem cinco dias úteis para fazer uma oferta melhorada.
O Governo decidiu leiloar a exploração de 263 megawatts (MW) de energia solar em sete barragens do país, tendo adjudicado um total de 183 MW, segundo avançou o Ministério do Ambiente e da Ação Climática.
A EDP, através da subsidiária EDP Renováveis, obteve o direito de ligação à rede de eletricidade para uma capacidade de 70 MW em Alqueva (dos 100 que estavam a concurso).
Por sua vez, a Finerge, produtora de energia renovável, venceu três lotes no leilão, que correspondem às albufeiras de Paradela (13 MW), Salamonde (8 MW) e Vilar-Tabuaço (17 MW), num total de 38 MW.
Já a Endesa ganhou o direito de ligação dos 42 MW leiloados na barragem do Alto Rabagão, Montalegre, para a instalação de um projeto de energia solar fotovoltaica flutuante com investimento de 115 milhões de euros.
A Voltalia, conforme noticiou o Público, ficou com o lote do Cabril (33 MW), perfazendo assim os 183 MW atribuídos no leilão.
O Governo afirmou ainda que o leilão foi “um sucesso”, atingindo o preço mais baixo da energia mundial, com ganhos para os consumidores de 7,6 milhões de euros anuais.
Estes são resultados preliminares, que se encontram em período de audiência prévia, podendo ainda ser acrescido o lote de Castelo de Bode, do concorrente único.