Mercado Voluntário de Carbono: novo portal com mais de 1.600 visitantes na primeira semana

O novo portal informativo do Mercado Voluntário de Carbono (MVC), lançado na última semana, registou em sete dias, mais de 1.600 visitantes, tendo registado 70 expressões de interesse de vários potenciais agentes de mercado, entre promotores, compradores e verificadores.

Segundo a ADENE, destacam-se, entre estas, 41 manifestações de interesse de verificadores, que desempenham um papel fundamental na certificação de projetos de emissões e de sequestro de carbono.

Está também em curso uma chamada para a manifestação de interesse para o desenvolvimento de projetos, criada em parceria com o Ministério do Ambiente e da Energia, que já registou 21 propostas, a maioria das quais ligadas ao setor das florestas.

Estas propostas têm o potencial de contribuir significativamente para o combate às alterações climáticas e para a dinamização do mercado de carbono.

Até ao final do ano, os promotores de projetos têm a oportunidade de manifestar o seu interesse na promoção de projetos concretos, permitindo à Comissão Técnica de Acompanhamento priorizar os esforços no desenvolvimento de metodologias inovadoras para dinamizar o mercado.

No portal informativo, os utilizadores podem aceder a informação detalhada sobre o funcionamento do mercado, desde os promotores de projetos até aos verificadores e interessados na compra de créditos de carbono. Além disso, permite que todas as entidades interessadas se manifestem, dando-lhes a oportunidade de participar ativamente no desenvolvimento deste mercado, "essencial para a transição energética e a neutralidade carbónica".

“O portal é uma peça chave na promoção da transparência do Mercado Voluntário de Carbono Português, ao fornecer informações atualizadas sobre regulamentos, metodologias de carbono, verificadores reconhecidos e relatórios anuais de evolução do mercado. Através desta plataforma, o setor ganha uma ferramenta crucial para monitorizar e dinamizar o processo de descarbonização de forma eficiente e participativa”, salienta a ADENE, em comunicado.