Projeto “Compostagem é Reciclar e Reutilizar-Ser Melhor pelo Ambiente!” já entregou 550 compostores domésticos
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Projeto “Compostagem é Reciclar e Reutilizar-Ser Melhor pelo Ambiente!” já entregou 550 compostores domésticos

Os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Sintra (SMAS de Sintra) já entregaram gratuitamente 550 de um total de 600 compostores domésticos, no âmbito do projeto “Compostagem é Reciclar e Reutilizar-Ser Melhor pelo Ambiente!”, que visa fomentar este processo natural de transformação de resíduos em composto orgânico.

Estão disponíveis, assim, os últimos 50 compostores domésticos, que serão atribuídos aos munícipes de Sintra que submetam a sua candidatura no site dos SMAS de Sintra e disponham de espaço (quinta, horta, jardim ou terraço com local em terra) para colocar o equipamento com capacidade de 330 litros. As inscrições são analisadas por ordem cronológica de submissão, sendo que a entrega dos compostores é efetuada nas instalações dos SMAS de Sintra, em data e hora a designar.

O projeto dos SMAS de Sintra tem por objetivo sensibilizar para o aproveitamento dos restos de alimentos não cozinhados e da manutenção dos jardins e hortas, para a produção de um fertilizante rico em nutrientes (composto orgânico). Ao potenciar a valorização dos resíduos orgânicos, o projeto visa a redução do seu encaminhamento para incineração ou aterro, mas também sensibilizar a população para a necessidade de diminuir a deposição de resíduos indiferenciados.

Em comunicado, a entidade adianta que além da disponibilização dos compostores, vão ser promovidas ações de formação, via online, no sentido de esclarecer as dúvidas dos munícipes que se candidataram ao projeto.

“Os munícipes ficaram a conhecer dicas para efetuarem um processo de compostagem mais eficiente, sendo que é essencial que os resíduos castanhos (palha, feno, aparas de madeira, serradura, relva e erva seca, ramos pequenos e cinzas de madeira) sejam o dobro dos resíduos verdes (restos de fruta e hortaliça, legumes, cereais, borras de café, sacos de chá, cascas de ovo e migalhas de pão), enquanto há resíduos que não devem ser utilizados: comida cozinhada, ossos e espinhas, carne, peixe e marisco, óleos e gorduras, lacticínios, cinzas de carvão, excrementos de animais domésticos, pontas de cigarro e materiais não orgânicos, como vidro, papel e metal”, lê-se na nota de imprensa.

Os resíduos devem ser colocados por camadas e regados de forma a manter um teor de humidade adequado (a avaliar através do chamado teste da esponja), sendo recomendado que a última camada seja sempre a de resíduos castanhos, para diminuir os problemas de odores e a proliferação de insetos. No fundo do compostor, para promover o arejamento e impedir a compactação, deverão ser colocados alguns ramos grossos. Em contrapartida, os resíduos devem ser cortados em pequenas dimensões e esse material deve ser devidamente remexido, através de uma forqueta ou um ancinho, para facilitar a ação dos microrganismos que vão transformar os resíduos em composto.

Durante as ações de formação, ficou a ressalva de que a produção do fertilizante rico em nutrientes, que pode ser utilizado em hortas ou jardins, é um processo que pode levar alguns meses, pelo menos seis, num período sempre dependente do cumprimento das regras de compostagem.

Para além dos compostores domésticos, os SMAS de Sintra estão a disponibilizar equipamentos comunitários, com capacidade de 1.000 litros, para condomínios e entidades privadas (empresas), escolares e sociais (instituições de infância ou 3.ª Idade). Os primeiros compostores comunitários foram disponibilizados nas hortas solidárias da Câmara Municipal de Sintra, situadas em Rio de Mouro, Cacém, Monte Abraão e Pego Longo (Belas).

Recorde-se que no início de 2020, os SMAS de Sintra já tinham promovido, em conjunto com a Tratolixo (empresa intermunicipal de Sintra, Cascais, Oeiras e Mafra), o projeto de compostagem “Faça mais, para fazermos melhor”, que consistiu na atribuição gratuita de 300 compostores domésticos.

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