
Projetos da Finerge para três barragens aproveitam proximidade a centrais da empresa para combinar solar flutuante com eólica
Nos três lotes ganhos no leilão solar flutuante, os projetos da Finerge irão hibridizar tecnologia fotovoltaica com eólica, dada a proximidade a centrais da empresa, adiantou à Lusa o presidente executivo (CEO) da empresa, Pedro Norton.
“Vão ser três projetos para hibridizar, com recurso eólico, estão todos relativamente perto de centrais eólicas que já temos, portanto, daí também o facto de termos tido aqui competitividade acrescida, por isso é que nós nos candidatámos àqueles lotes em particular”, explicou o CEO da Finerge, à margem da "Grande Conferência Negócios Sustentabilidade 20 - 30", onde participou num debate com o CEO da EDP, Miguel Stilwell d’Andrade, e o da Saint Gobain, José Martos.
A Finerge, produtora de energia renovável, venceu três lotes no leilão do solar flutuante, que correspondem às albufeiras de Paradela (13 megawatts – MW), Salamonde (8 MW) e Vilar-Tabuaço (17 MW).
Em comunicado enviado na terça-feira, um dia depois da realização do leilão, a empresa precisou ainda que o lote do Tabuaço foi o mais disputado, com 24 rondas, e o último a ficar concluído.
Pedro Norton adiantou à Lusa que os projetos estarão prontos para entrar em funcionamento assim que cada lote tenha ligação à rede elétrica.
“Estaremos prontos, temos tempo agora para preparar tudo e estaremos prontos para começar a injetar assim que tenhamos o ponto de injeção aberto”, referiu o CEO da Finerge, sem adiantar os valores de investimento.