PSD quer ouvir no parlamento ministro do Ambiente sobre gestão da bacia do Tejo
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PSD quer ouvir no parlamento ministro do Ambiente sobre gestão da bacia do Tejo

O PSD quer ouvir no parlamento o ministro do Ambiente, sobre a gestão da bacia hidrográfica do rio Tejo, considerando “fundamental adotar novas soluções que permitam lidar com a tendência de redução dos caudais”. Além do ministro do Ambiente e da Ação Climática, os sociais-democratas pretendem ouvir o presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, Nuno Lacasta, o bastonário da Ordem dos Engenheiros, Carlos Aires, especialistas em recursos hídricos, a Associação de Agricultores do Ribatejo e o movimento ProTejo.


O PSD entregou um requerimento em que pede que estas audições decorram nas Comissões de Ambiente, Energia e Ordenamento do Território e Agricultura e Mar.


“É fundamental repensar a gestão da bacia hidrográfica do rio Tejo e adotar novas soluções que permitam lidar com a tendência de redução dos caudais provenientes de Espanha, num contexto de agravamento associado às alterações climáticas e ao crescimento das pressões antropogénicas de ambos os lados da fronteira”, justificam os sociais-democratas.


O partido considera que “há duas dimensões estratégicas que merecem especial reflexão”, nomeadamente a “infraestrutural”, com “novas soluções hidráulicas para a gestão da bacia do Tejo”, e a “organizacional”, que se prende com a “necessidade de reforçar a gestão dos recursos hídricos”.


No que concerne à dimensão infraestrutural, o PSD aponta para o “reforço dos caudais a partir do rio Zêzere e da barragem do Cabril ou a construção de uma nova barragem no rio Ocresa (afluente do Tejo)”.


Já no que diz respeito à dimensão “organizacional”, o partido defende a necessidade de se ter em conta os “fins múltiplos dos recursos hídricos, potenciando atividades como a agricultura, o turismo ou a produção de energia renovável.


“Ao longo dos anos, apesar de se discutirem pontualmente projetos e iniciativas para o rio Tejo, pouco tem sido concretizado de âmbito estrutural para mitigar os problemas hidrológicos e para criar novas oportunidades socioeconómicas associadas aos recursos naturais. Continua a assistir-se a uma degradação dos ecossistemas e dos serviços ambientais prestados”, considera o PSD.

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